Começou a pressão
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Começou a pressão


Publicado 18/01/2018 15:16
Atualizado 19/01/2018 09:30

 

A impressão deixada pelo Avenida foi a melhor possível, em Rio Grande. O placar foi injusto para o Periquito, que deixou de marcar gols e, no mínimo, empatar o jogo. Mas o placar final foi desfavorável e a pressão para cima do grupo já se inicia a partir da necessidade de vencer o São Luís/Ijuí, nos Eucaliptos, neste domingo, para ir tranquilo para os dois jogos diante da dupla Gre-Nal. Mas, uma coisa me intriga. O ataque precisa melhorar sua performance, sob pena do time sofrer muito em toda a competição.

 

Campeão voltou

O campeão do Gauchão 2017 voltou à sua realidade. O Novo Hamburgo estreou levando uma goleada de 3x0 para o Caxias e acredito que será um ano duro para o técnico Beto Campos, que abriu mão de permanecer no Criciúma, para honrar sua palavra com a diretoria do Noia.

 

Otimismo

No FC Santa Cruz o discurso é de otimismo, mas com os pés no chão. O grupo de jogadores que foi montado tem uma boa base, e deve ser incrementado com os jogadores da 1ª Divisão. O Galo pode fazer uma boa campanha e, a partir do lançamento de um plano de marketing, quer atrair torcedores ao seu estádio nos jogos da Segundona.

 

Despedida de um mito

Ele foi um monstro. Só não foi maior porque preferiu a vida mundana, viver a vida, colocando a carreira em segundo plano. Ronaldinho Gaúcho foi campeão mundial pela Seleção Brasileira, da Liga dos Campeões pelo Barcelona, da Libertadores pelo Atlético Mineiro, bicampeão Espanhol pelo Barça, Italiano pelo Milan, Gaúcho pelo Grêmio, Carioca pelo Flamengo, Mineiro pelo Atlético/MG. Odiado pelos gremistas, pelo fato de ter deixado o clube pela porta dos fundos – sem deixar um mísero centavo nas contas do clube -, e respeitado pelos colorados, que se vangloriam de ter conquistado o Mundial Interclubes 2006 sobre o Barcelona de Ronaldinho. Sua magia, seu drible, seu jeito fácil de jogar futebol, irão fazer falta. Mas outros virão e quem viu o craque jogar, saberá que ele foi um jogador diferenciado.

 

Estranho

Pergunta: pode um jogador de futebol fazer quatro gols na goleada de 8x0 do seu time, dar duas assistências, e mesmo assim, sair de campo sob vaias? Respondo: pode sim. E isso aconteceu com o craque Neymar na partida do PSG desta semana diante do Dijon. Ele recebeu vaias porque não deixou o centroavante Cavani bater uma penalidade máxima – uma polêmica que já rendeu muitos debates. Cavani, recordista de gols do PSG ao lado de Ibraimhovic com 156 tentos marcados, poderia assumir a artilharia isolada da história do clube se tivesse a chance de bater o pênalti. Mas, ao final, Neymar pegou a bola, deu uns soquinhos nela, picando na grama gelada, e a levou embora para o vestiário e dali para sua mansão.

 

Volta de veteranos

A volta de jogadores veteranos aos clubes de futebol é uma demonstração de que existe falta de mão de obra qualificada à altura no Brasil. Principalmente no ataque, onde o retorno aos gramados de Emerson Sheik, representa um retorno emblemático. Outro que está tentando voltar é Adriano Imperador, mas aí os problemas extracampo impedem os clubes de se arriscarem.

 


divulgação
Ronaldinho Gaúcho anunciou a aposentadoria
Ronaldinho Gaúcho anunciou a aposentadoria







Jacson Miguel Stülp Jacson Miguel Stülp, jornalista de formação, especializado em Comunicação Empresarial e Marketing. Atua no meio do esporte há 20 anos como repórter, editor, setorista, assessor de imprensa e devorador de mídia esportiva. É autor, entre outras coisas, do livro Orgulho Centenário, que conta os 100 anos do FC Santa Cruz.