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Vereadores de Santa Cruz defendem aumento na fiscalização contra aglomerações


Publicado 22/02/2021 19:00
Atualizado 23/02/2021 07:28

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Os vereadores de Santa Cruz do Sul se manifestaram contra um possível fechamento do comércio e demais atividades no município durante sessão na tarde desta segunda-feira (22). A região do Vale do Rio Pardo foi classificada em bandeira preta no modelo de Distanciamento Controlado - que restringe os serviços em inúmeros setores da economia - mas, após definição do Governo do Estado, poderá adotar o sistema de cogestão, que permite aos prefeitos seguirem regras de bandeira vermelha.

Nos pronunciamentos, os parlamentares defenderam ainda a ampliação da fiscalização e a adesão de protocolos de segurança mais severos para conter as aglomerações, sem prejudicar a renda das famílias, empresários e demais empreendedores de todas as áreas, já prejudicadas com as restrições.

Confira alguns dos pronunciamentos dos vereadores na tribuna:

Daiton Mergen (MDB): "Deve haver um equilíbrio entre economia e saúde. Entendemos que, mais uma vez, não podemos pudir nosso comércio, empresários e os trabalhadores que movimentam a nossa economia".

Cléber Pereira (DEM): "Estamos passando pelo pior momento da pandemia e isso nos deixa muito triste porque todos nós temos amigos, vizinhos, empreendedores e empresários que fecharam suas portas no ano passado. Hoje não sabemos se muitos irão voltar a abrir. Então fica aqui a minha manifestação dizendo o quanto eu gostaria que nós não precisássemos fechar o comércio". 

Bruna Molz (Republicanos): "Esperamos que os empresários não paguem essa conta, porque a gente sabe que o colapso vai ser ainda maior pelas pessoas que infelizmente não se cuidaram como deveriam. Só que o nosso comércio, nossos empresários que empregam não podem ser afetados, até porque ja tiveram muitas perdas".

Alberto João Heck (PT): "Chegamos em um momento que exige muito cuidado, cautela e principalmente, bom senso. Esse não é um debate entre a saúde e a economia, nós precisamos da saúde para ter economia. Temos que trabalhar com a responsabilidade pela vida".

Sérgio Moraes (PTB): "Não é justo com as pessoas que geram emprego e renda, que seguem todas as medidas de segurança e protocolos sanitários, pagar mais uma vez essa conta. A saída não é fechar tudo. Se preciso for, intensifiquem a fiscalização, pois uma segunda parada causaria danos irreversíveis".

Rodrigo Rabuske (PTB): "Não é razoável impor sacrifício do ponto de vista econômico desproporcional ao que está sendo observado no ponto de vista sanitário, mas também não é razoável impor um sacrifício as atividades econômicas, desproporcional aos autores de aglomerações irresponsáveis e clandestinas. Estamos falando de vidas".

Leonal Garibaldi (Novo): "Não poderia ser nada mais injusto do que penalizar o comércio e serviços, que são aqueles que tomam os maiores cuidados e agora, vão sofrer as consequências por atitudes de terceiros, que são grandes irresponsáveis na opinião deste vereador".

Francisco Carlos Smidt (Carlão): "Não podemos penalizar quem cumpre a lei, mas sim penalizar quem não respeita a legislação e a comunidade".

Henrique Hermany (PP): "Se formos analisar individualmente, ninguém é culpado pela pandemia ou pela bandeira preta. Isso nos trás uma reflexão: todos somos culpados pela situação. Não é o poder público que está impondo a sociedade o que deve ser feito, mas assim a própria sociedade com seus atos é que estão fazendo com que o poder público tem que tomar medidas antepáticas".


Foto: Jacson Stulp/Câmara de Vereadores
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