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Região de Santa Cruz registra pior taxa de mortalidade infantil no Estado em 2021


Fonte: Portal Arauto e Governo do RS
Publicado 09/06/2022 07:00
Atualizado 09/06/2022 07:04

Geral   DADOS PREOCUPANTES

A Secretaria da Saúde (SES) lançou o Boletim Epidemiológico do Estado do Rio Grande do Sul de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal 2022, com as ocorrências dos óbitos em 2020 e as parciais de 2021. Dirigido aos gestores e profissionais de saúde e à sociedade gaúcha, o documento apresenta a Razão da Mortalidade Materna (RMM), que é o principal indicador para avaliar a qualidade da assistência às mulheres durante o pré-natal, parto e nascimento. O boletim também traz a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), que estima o risco de um nascido vivo morrer antes de um ano de vida e os percentuais de investigação de três tipos de óbitos.

Em 2020, o Rio Grande do Sul atingiu uma Razão da Mortalidade Materna de 41,4 óbitos/100.000 nascidos vivos, valor mais alto desde 2015, e uma Taxa de Mortalidade Infantil de 8,62 óbitos/1.000 nascidos vivos, menor valor desde 2015.

Na região de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ªCRS), o boletim com dados preliminares apontou que, a Taxa de Mortalidade Infantil ficou acima da meta do Estado: 12,74, enquanto a meta estadual é de 9,70.

Conforme os dados, entre as Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) com o pior desempenho e encontram-se acima da meta estadual pactuada para 2021 está a 2ª CRS Frederico Westphalen (10,1), 3ª CRS Pelotas (10,88), 6ª CRS Passo Fundo (9,89), 10ª CRS Alegrete (11,96) e 13ª CRS Santa Cruz do Sul (12,74). A 13ª CRS de Santa Cruz apresentou o pior desempenho, passando de uma taxa de 5,95, em 2020, para 12,74 óbitos por mil nascidos vivos em 2021.

Causas dos óbitos

Dentre as causas, 694 óbitos, ou seja 58,57% do total de óbitos são relacionados às causas perinatais, isto é , agravos ocorridos desde a 22ª semana de gestação até a primeira semana de vida da criança, vinculados às condições maternas, do feto, da duração da gestação ou intercorrências no trabalho de parto, parto e pós parto. As Malformações Congênitas e anomalias cromossômicas somam 313 óbitos (26,41%) e Causas externas de morbidade e mortalidade 43 óbitos (3,63%).

O boletim completo pode ser consultado aqui.


Foto: Agência Brasil/Divulgação
Dados foram divulgados nessa quarta-feira
Dados foram divulgados nessa quarta-feira