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Especial Dia da Indústria: a arte de transformar problemas em oportunidades


Fonte: Jornal Arauto
Publicado 25/05/2021 20:00

Geral   25 DE MAIO

A grande maioria das empresas não começa grande. São as dificuldades que fazem elas crescerem, mas é daí que vem a carga necessária para transformar os limões em limonadas ou, de forma mais simples, os problemas em oportunidades. Agregando redução de perdas, diminuição de custos, otimização, produtividade e tecnologia, a Ferros Castro, que nasceu em Lajeado há 33 anos, vem ganhando mercados pelo Estado. Atualmente com sede em Vera Cruz, a distribuidora de aço para construção civil, indústria e metalurgia tem mostrado como as oportunidades podem ser rapidamente criadas com foco e determinação.

Eduardo Castro, gestor da empresa, frisa que a pandemia deixa o legado da reinvenção e inovação. “Podemos falar de duas frentes, a do administrador, que sustentou e suportou o início lá em março de 2020, com a capacidade de se reinventar. Coisas inimagináveis se concretizaram. Os processos se tornaram online. Vivemos o hoje e não queremos perder tempo. Além disso, tem o pessoal, no qual construímos uma reflexão sobre a vida todos os dias. As escolhas são feitas muito mais rápido”, comenta.

Ele ainda explica que é difícil comparar o atual momento com outros vividos pela empresa. “Nunca passei por algo semelhante. Lá no início da empresa havia a questão da inflação, que  se assemelhava muito a este momento pandêmico. Chegamos a ter, no ano passado, 30% de redução de faturamento e não demitimos nenhum funcionário. De junho do ano passado em diante, voltamos a crescer, cerca de 20% ao mês”, explica.

Castro ainda conta que mesmo com a turbulência econômica a empresa segue investindo. “Durante a pandemia investimos em um software espanhol que nos ajuda na eficiência fabril e na rastreabilidade da matéria-prima, o que tem se tornado cada vez mais importante. Também investimos em duas máquinas importadas. Estamos sempre pensando em investir, gerar oportunidades e atrair investimentos para empresa. Estamos construindo também uma nova filial, que está sendo instalada em Guaporé e deve ficar pronta até o final do ano”, frisa.

Apesar das regras preconizarem o distanciamento entre pessoas, o gestor ressalta que a pandemia deixa um legado de importância com as pessoas. “Precisa estar muito mais inteirado sobre as pessoas. Caso a caso, onde mora, como está a moradia, a família. A pandemia nos ensinou a nos preocuparmos e interagirmos, cada vez mais, com as pessoas, além do trabalho, inclusive. A sensibilidade do ser humano não reflete só dentro da empresa, mas atinge muitas outras pessoas que estão próximas. Falamos sempre  aqui: se a velinha da pessoa apagou e alguém tem uma acesa na mão, vai lá e acende a da outra pessoa, esta história precisa ter reciprocidade. Se a minha apagou eu também posso pedir ajuda. Todos precisamos, cada vez mais, das pessoas, um ajudando o outro. Nossa motivação também nos ajudou a passar pela pandemia”, destaca.


Foto: Taliana Hickmann
Pandemia deixa o legado da reinvenção e inovação
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