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Para celebrar o aniversário, histórias de quem adotou o município como morada


Fonte: Jornal Arauto
Publicado 10/11/2020 13:00
Atualizado 10/11/2020 17:49

Geral   VALE DO SOL

Vale do Sol completa hoje, dia 10, 28 anos de emancipação política e administrativa. Embora o momento não permita uma celebração com grandes festividades, a cidade tem muito a comemorar.
O aniversário simboliza o avanço, progresso e a união. O Vale carrega consigo a tranquilidade e a paixão de seu povo, sejam dos nascidos ou dos que adotaram como morada. Eles escolheram o município para viver, construir e prosperar

SIMPLICIDADE E QUALIDADE

“Simplicidade com qualidade de vida e perspectiva de crescimento para o futuro”. É assim que o empresário Cleomar Jahnke define Vale do Sol. Ele e a esposa, Lisiane Jahnke, escolheram a cidade vale-solense para viver e crescer profissionalmente após o casamento. O casal visitou outros municípios, mas foi o Vale que fez os olhos brilharem. “Vale do Sol é a cidade que escolhi há 15 anos para trabalhar. A acolhida foi tão boa que adquirimos a empresa, investimos, constituímos nossa família e, desde então, vivemos aqui”, ressalta Cleomar.

A qualidade de vida e o ambiente familiar são cativantes ao casal. “Nós criamos um laço muito forte com a comunidade. Em cidades grandes muitas vezes os vizinhos não se conhecem, mas aqui você conhece quase todos, cumprimenta, conversa, convida para um chimarrão. É maravilhoso”, destaca.

De olho no futuro da família, foi no Vale que ele encontrou o horizonte. “Foi nesta cidade que visualizei a possibilidade de começar pequeno e de progredir aos poucos. E nessa estamos até hoje, todo ano crescemos um pouco mais. Com a tranquilidade e paz que dispomos aqui, não pretendemos ir embora”, salienta.

CONCRETIZAÇÃO DE UM SONHO

Alvise Diogo Soares Félix é personagem importante em Vale do Sol. Natural de Cachoeira do Sul, o 1º Tenente da Reserva Remunerada da Brigada Militar realizou o sonho de morar e trabalhar no município. As cruzadas por Faxinal de Dentro na RSC-287 despertaram a sua paixão e admiração pela cidade vale-solense. “Toda vez que eu passava, me chamava atenção o trevo sempre limpo e organizado e as casas muito bonitas e bem cuidadas. Na década de 90, trabalhava em Sobradinho e viajava a trabalho a Santa Cruz do Sul e Rio Pardo. A meu pedido cheguei a ser transferido oficialmente na época para Vale do Sol, mas abri mão para atender um pedido da Brigada Militar e fui para Lagoão”, conta.

Mais tarde, finalmente a concretização de um sonho. “Depois de cumprir a missão por lá, solicitei para resgatar o sonho de morar e trabalhar em Vale do Sol, fato que se concretizou em julho de 2007”, lembra contente. Diogo e a esposa Carina Voese escolheram o Vale pela proximidade e o convívio com a comunidade. “Vale do Sol é terra de povo humilde e hospitaleiro. As amizades e confianças que podemos ter com nossos vizinhos e moradores da região são especiais”, ressalta.

O tenente trabalhou por mais de nove anos antes de se aposentar. E entre as diversas oportunidades em atuar e viver em outros lugares, ele e Carina priorizaram a vida tranquila no interior para criar as filhas gêmeas Ana Clara e Laura Luisa, com pouco mais de dois anos. “Vale do Sol representa e significa a certeza de estarmos criando nossos filhos em um lugar tranquilo e ordeiro, preservando e cultuando as nossas tradições”, complementa.

UMA VIDA EM COMUNIDADE

As vantagens em morar em uma cidade pequena e do interior, para a supervisora escolar Sirlei Tavares, são desfrutar da tranquilidade, das amizades, do companheirismo e dos encontros festivos. Para ela, no município vale-solense, todos se unem por ideais. “A nossa vida aqui é vivida em comunidade, não existe o individualismo”, salienta.

A história de Sirlei com o município começou desde o seu nascimento, no antigo Hospital de Trombudo. Filha de pais professores, morou na Linha 24 de Fevereiro e na Linha Boa Esperança, onde frequentou até a 4ª série. “Na época não havia transporte e nem a possibilidade de continuar estudando. Nos mudamos para Sinimbu e, mais tarde, fomos morar em Rincão da Serra, interior de Vera Cruz, cidade de origem da minha mãe”, conta.

Após anos longe da terra natal, Sirlei concluiu o curso de Supervisão Escolar na Unisc e prestou concurso estadual no município. “Vale do Sol era a cidade dos meus sonhos. Tirei o primeiro lugar e em 1994 assumi minha profissão na Escola Estadual Guilherme Fischer, onde estou há 26 anos”, destaca, emocionada. A supervisora vendeu tudo em Vera Cruz e voltou com a família para Vale do Sol. Há oito anos em terras vale-solenses, Sirlei conta que além de atuar no educandário, organiza e realiza viagens nacionais e internacionais para diversos grupos. “Isso fortaleceu ainda mais os vínculos de amizade e com a cidade”, diz.

Para ela, Vale do Sol é, de fato, o seu município de coração. “Realmente aqui a vida vale mais, o município evoluiu muito e ainda temos muito a conquistar. Não pretendo me afastar daqui, pois tenho a certeza que ainda tenho muito a contribuir”, ressalta.


Foto: Caroline Moreira/Jornal Arauto
Diogo e a família vivem no interior de Linha Formosa
Diogo e a família vivem no interior de Linha Formosa

Foto: Caroline Moreira/Jornal Arauto
O casal é proprietário de uma loja de presentes e artigos
O casal é proprietário de uma loja de presentes e artigos

Foto: Caroline Moreira/Jornal Arauto
Sirlei trabalha na Guilherme Fischer há mais de 26 anos
Sirlei trabalha na Guilherme Fischer há mais de 26 anos