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JTI estrutura fábrica de palheiros e deve começar a produzir até dezembro


Publicado 13/10/2020 07:16
Atualizado 13/10/2020 07:16

Geral   NOVIDADE

A Japan Tobacco International (JTI) trará ao mercado em breve uma novidade. Alinhada com as tendências de crescimento do mercado de cigarros artesanais, a unidade da empresa em Santa Cruz do Sul, já está sendo preparada para receber a planta para a produção dos chamados palheiros.

De acordo com o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, Flávio Goulart, é uma novidade tanto para o município, como para a empresa. “É um segmento que ainda não exploramos. Já existe no mercado, porém, agora a JTI começará a produzir. Monitoramos constantemente o mercado na busca de oportunidades de crescimento. Esse foi um segmento que vimos que havia uma demanda, começando a crescer por esse tipo de produto. É a primeira vez que um grande fabricante entra neste segmento no Brasil”, destaca.

Goulart ainda frisa a preocupação com a qualidade do produto e da matéria-prima, já que se trata de um segmento premium, com um grande valor agregado ao produto final. “Precisaremos ter uma qualidade muito boa da palha que vai embalar esse cigarro, ela inclusive é produzida na região. Mapeamos uma série de fornecedores. O tabaco também é bastante específico para esse tipo de produção. Além disso, há um investimento em maquinário que ainda conta uma característica artesanal muito forte”, ressalta.

A expectativa da empresa é de que o produto comece a ser produzido na segunda quinzena de dezembro e que imediatamente após o início da produção já comece a distribuição. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já deu autorização para comercialização.

Contratações

A JTI anunciou recentemente a abertura de 50 vagas de assistente para a produção do produto. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação, as vagas podem ser ampliadas a qualquer momento dependendo da aceitação do produto e das perspectivas de mercado. “Inicialmente estamos contratando 50 pessoas para essa produção. A contratação de mais profissionais, depende muito de como o produto será aceito no mercado e como prosseguiremos com a produção. Temos uma pesquisa que nos mostra que as perspectivas são boas. No entanto, este mercado é ocupado por marcas muito tradicionais”, explica.

Mais Novidades

Atualmente o processo primário do produto fabricado pela JTI em Santa Cruz é feito na Alemanha. Com isso, a empresa precisa importar a mistura – cut filler – que serve de matéria-prima para a fabricação do cigarro. Com o novo investimento, o produto poderá ser preparado em Santa Cruz e já adicionado ao produto final.

Conforme Flávio Goulart, o maquinário que comporá o processo, deve começar a chegar em Santa Cruz em breve e começarem a ser instaladas. “O Processo Primário já foi anunciado, aguardávamos uma série de autorizações das autoridades para iniciarmos a importação do maquinário. Essa semana as máquinas já começam a ser importadas, porém, o processo é longo, porque os equipamentos vêm da Europa, Ásia e Oceania”, explica.

A expectativa da empresa é que após a montagem do processo de fabricação, o processo de fabricação já possa ser encurtado. “Em breve iniciaremos a montagem das máquinas e esse novo processo aqui no Brasil. A ideia é, que tão logo que tenhamos esse processo montado, já começamos a operar. Isso representará um avanço importante tanto para a fabricação do palheiro, quanto para as demais marcas que produzimos”, projeta.

A Japan Tobacco International (JTI) ainda não anunciou o número de profissionais que deve contratar para compor este novo processo.


Foto: Divulgação/JTI
Empresa também projeta processo primário de fabricação de cigarros, que deve operar em breve
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