A investigação que apura a morte do motorista de aplicativo Deividy de Andrades, de 34 anos, pode ter uma reviravolta. Após algumas oitivas e diligências, a Polícia Civil apura a possibilidade do trabalhador ter sido executado em uma morte encomendada. "As informações ainda são preliminares, mas passamos a acreditar que não se trata de uma vítima aleatória, de um crime de roubo onde qualquer taxista ou motorista de aplicativo poderia ter sido morto. A suspeita principal é de que a morte tenha sido encomendada por um indivíduo que sequer estaria no veículo durante o crime", destaca o titular da delegacia de Vera Cruz, delegado Paulo César Schirmann.
Ainda de acordo com o delegado, nenhuma possibilidade está descartada, mas a mais forte no momento é a de execução. "Já temos uma motivação, mas ainda não podemos divulgar", afirma. Ao longo dos últimos dias diversos depoimentos foram colhidos. A polícia ainda aguarda a chegada do exame de papiloscopia que apura as digitais do trio envolvido no crime.
Relembre o caso
Um homem de 34 anos foi morto na madrugada desta terça-feira (24) em Vera Cruz. A vítima, identificada com Deividy de Andrades, era motorista de aplicativo e estava trabalhando quando aconteceu o crime. Ele aceitou uma corrida no bairro Margarida, em Santa Cruz, por volta das 2h, quando três indivíduos ingressaram no carro e solicitaram ir até Vera Cruz. Ao chegar na ERS-409, em Rincão da Serra, proximidades do viaduto da ERS-412, anunciaram o assalto e de imediato atiraram ao menos seis vezes contra a vítima, que morreu na hora. Foram roubados celulares dele e de uma amiga, que o acompanhava no momento. Na sequência, o trio fugiu a pé sem ser localizado. Deividy era natural de Santa Cruz e não tinha antecedentes criminais.
