O prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, se manifestou no fim da tarde desta quarta-feira (28) sobre as possíveis irregularidades nas contas da Prefeitura apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Entre os problemas apontados estão a distribuição dos recursos da venda da folha salarial e pagamentos integrais sem o cumprimento de carga horária exigida. No relatório preliminar, os auditores do TCE avaliam que R$ 2.168.823,37 em pagamentos deveriam ser restituídos aos cofres públicos. Relembre aqui.
O prefeito ressaltou que está tranquilo no que se refere ao relatório do Tribunal de Contas do Estado e que todas as informações e documentos necessários serão encaminhados ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público. Para ele, o mais importante é saber que todos os problemas serão apurados e os eventuais responsáveis serão punidos. "Primeiro, porque somos um Governo que preza pela transparência e pela responsabilidade com o dinheiro público. Segundo, porque o secretário Régis já havia me antecipado no ano passado sobre alguns problemas pontuais, objetos do atual relatório do TCE". Esses problemas, segundo ele, foram rapidamente superados por iniciativas tomadas como a exigência do cartão ponto, a instituição do banco de horas, a discussão de planos de carreira com o Sindicato dos Médicos.
Além disso, frisou: "Esse episódio se trata de mais uma jogada política de um grupo que quer obter vantagem, manipulando a opinião pública e tentando comprometer a credibilidade de um Governo sério. Mas a comunidade de Santa Cruz conhece essa gestão. Inclusive o TCE e o Ministério Público classficaram a Prefeitura de Santa Cruz como a mais transparente do Brasil".
Ainda de acordo com o prefeito, é preciso tomar cuidado com as colocações que são feitas, além de se necessário o respeito aos profissionais médicos. "Não podemos deixar a comunidade desassistida, sem atendimento dos médicos. Não podemos apontar o dedo para toda uma categoria. Aqueles que me conhecem sabem que não serei conivente com nenhuma irregularidade, com nenhum dano ao patromônio público e à sociedade santa-cruzense", comenta.
