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Vera Cruz intensifica o combate contra o borrachudo


Publicado 15/02/2019 09:30
Atualizado 15/02/2019 09:40

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Vera Cruz agora faz parte do Programa Estadual de Controle do Simulídeo, inseto popularmente conhecido como borrachudo. Para poder controlar o mosquito, a Vigilância Sanitária local precisou se adequar ao que preveem resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), que normatizam a utilização de produtos em ambientes hídricos. O Programa possui licenciamento ambiental para a prática. Para falar sobre esse combate, o Arauto Atualidades desta sexta-feira (15) entrevista o coordenador da Vigilância Sanitária, o médico veterinário André Mello Sant’Anna.

Desde o ano passado, Vera Cruz trabalha para atender a Norma Técnica da Secretaria de Estado da Saúde e seguir o padrão dos demais municípios. Uma das medidas tomadas, foi a implantação de uma calha, construída pela Secretaria de Obras, Saneamento e Trânsito, logo acima da cascata, para medir a vazão do Arroio Dona Josefa. Essa medida serve de base para calcular a dose do bioinseticida BTI, que age contra a larva do mosquito.

Técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde/Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde estiveram em Vera Cruz para orientar os servidores do município e realizar a medição de cerca de 20 pontos. Nesses locais será feita correlação para aplicação do larvicida biológico, através de uma tabela de informática que informa o percentual a ser utilizado em cada ponto, já que a dose varia com a quantidade de vazão do local, o que proporciona ainda economia de produto.

O agente de combate a endemias, Jorne Petry, ressalta que apesar da picada incomodar a população e os turistas que procuram balneários no interior do município nesse período mais quente, o borrachudo não é transmissor de doenças na Região Sul do País. Da mesma forma, o produto que combate a larva do mosquito não é tóxico. O BTI - Bacillus thuringiensis israelenses, é feito da proteína produzida pela bactéria, o que não polui e não causa danos à saúde de humanos, animais ou vegetais.


Foto: divulgação
Larvas se prendem em pedras, folhas e resíduos que ficam até 15 centímetros da superfície da água corrente
Larvas se prendem em pedras, folhas e resíduos que ficam até 15 centímetros da superfície da água corrente