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Nova Fábrica da JTI em Santa Cruz irá ofertar mais 80 empregos diretos


Publicado 26/09/2018 12:07
Atualizado 26/09/2018 14:59

Geral   INVESTIMENTO

A fábrica de cigarros da JTI, que conta com investimento de R$ 85 milhões, foi oficialmente inaugurada nesta quarta-feira (26). A estrutura, de 10 mil metros quadrados e três linhas de produção, fica no Distrito Industrial, em Santa Cruz do Sul, cidade que a JTI está desde 2009, quando iniciou sua operação com tabaco em folha. Na nova fábrica JTI serão produzidos cigarros das marcas Camel e Winston para o mercado nacional.

]Serão produzidas no Rio Grande do Sul as marcas Camel e Winston. Além de abastecer o mercado brasileiro, a produção será distribuída para a Argentina, Bolívia, Chile e Equador e, gradualmente, para toda a América Latina.

Na oportunidade, o vice-presidente executivo da JTIMutsuo Iwai, agradeceu o apoio de todas as pessoas: "Tomamos a decisão de estabelecer uma fábrica em Santa Cruz e recebemos o apoio da Prefeitura e do Governo do Rio Grande do Sul, Receita Federal e Casa da Moeda".  Ele reconhece que a fábrica apenas tornou-se realidade em um período curto de tempo devido ao apoio recebido. 

OPORTUNIDADES DE EMPREGO

A JTI surgiu de uma equipe de sete pessoas, trazendo novidades para o mercado tabagista. Com esse investimento em Santa Cruz, por exemplo, serão ofertados mais 80 empregos diretos.

Segundo o vice-presidente executivo da JTI, Mutsuo Iwai, a história da JTI em Santa Cruz do Sul teve início em 2009, quando foram compradas duas fornecedoras de folhas de tabaco brasileira. Desde então, foram feitos investimentos e criados empregos em Santa Cruz. Ao todo, mil pessoas empregadas permanentemente em vários pontos do Brasil. Além disso, 1.200 pessoas empregadas de forma temporária no município: "A fábrica de Santa Cruz é nova no continente americano e terá um papel importante na expansão dos negócios na região. Vamos continuar investindo em nossas instalações". 

O  vice-presidente executivo da JTI ainda destacou que o Brasil têm um relacionamento próximo desde 1988 com os imigrantes japoneses e, ainda, não escondeu o orgulho: Estamos orgulhosos pelo fato da JTI continuar desenvolvendo esses relacionamentos sólidos, com apoio dos governos brasileiro e japonês".

VALORIZAÇÃO DE SANTA CRUZ

Conforme o prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, nada melhor do que, próximo ao aniversário de 140 anos de Santa Cruz do Sul, o Município receber esse investimento como sendo, praticamente, um presente de aniversário. "A primeira fábrica de cigarros da América Latina da JTI vai gerar emprego e renda e quero, em nome de Santa Cruz, agradecer a todas as pessoas que vieram de outros estados e outras partes do mundo participar desse evento que mudará a história do nosso município". Ainda de acordo com o prefeito, a cadeia produtiva do tabaco é um gigante e os protagonistas são de fato os próprios produtores. "JTI é uma empresa onde pulsa um enorme coração comunitário, com fortíssima inserção social", complementa. 

Para a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Susana Kakuta, sem dúvida nenhuma o investimento é estratégico para o estado: "Agradeço a empresa por investir no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, em época de crise". 

Na opinião do diretor de assuntos coorporativos e comunicação, Flávio Goulart, a inauguração é um culminar importante de um trabalho feito por meio de muito empenho e  dedicação: "É uma forma da JTI estar cada vez mais perto da comunidade e estar contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da comunidade". De acordo com ele, ao se comparar as unidades da JTI, o difencial em Santa Cruz está na forma de trabalho e na união dos trabalhadores. 

PRESENÇAS

Entre as várias autoridades que estiveram presentes no ato de inauguração, estava o prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst, deputados, delegado regional Luciano Menezes, presidente Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul, Léo Henrique Schwingel, delegado da Polícia Federal, Gustavo Schneider, bem como, secretária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, Susana Kakuta, representando o governador José Ivo Sartori. 

NOVA FÁBRICA EM NÚMEROS

- Investimento: R$ 85 milhões
- Área total da fábrica: 10mil m²
- Empregos diretos gerados: 80
- Marcas produzidas: Camel e Winston
- Quatro linhas de produção, operando em até três turnos
- Capacidade: até 8 mil cigarros por minuto, o equivalente a 400 carteiras
- Exportações: para a Argentina, Bolívia, Chile, Equador e, gradualmente, para toda a América Latina
- Operadores, engenheiros mecânicos e eletrônicos contratados tiveram a oportunidade de viajar para participar de treinamentos em fábricas em cinco países: Rússia, Romênia, Ucrânia, Polônia e Suíça

SOBRE OS INVESTIMENTOS 

“Investimos no Brasil 500 milhões em tecnologia de ponta bem como sistemas e equipamentos voltados à saúde e segurança dos colaboradores. Temos uma operação que recebe colegas de varias partes do mundo para trabalhar ou treinar. A JTI Brasil é uma fonte de exportação de talentos para todo o mundo”. - Paulo Saath, vice-presidentede Leaf Suply da JTI Brasil. 

Todo nosso fornecimento vinha da Alemanha, mas começamos a ter um sonho de iniciar a produção no Brasil. Em 2016 o mercado brasileiro foi examinado com detalhes e isso começou a se concretizar”. - Claudio Ferreira, gerente geral Brasil.

“Nosso projeto está pronto para ser ampliado a qualquer momento. Hoje estamos aqui não apenas para dar esse gás ao mercado brasileiro, mas às exportações. Estamos muito focados em seguir estes passos bem sucedidos que demos até agora” - Timur Mutaev, diretor geral de operações da fábrica.

“Recebemos todo o apoio das autoridades locais e estaduais e de todos os órgãos de regulamentação brasileiros. O grupo JTI teve sucesso na validação dos nossos processos e na implantação dessa fábrica. Não poderíamos ter realizado esse projeto em um período tão curto sem o apoio de todas essas instituições e pessoas. A fábrica vai atender demandas do Brasil e países latino americanos. Esse é um grande passo adiante no desenvolvimento dos nossos negócios no Brasil. Brasil e Japão tem um relacionamento excelente. Em 2018 comemoramos o décimo ano da emigração japonesa no Brasil. Eu prometo que a JTI vai continuar a desenvolver relacionamentos sólidos com stakeholders brasileiros, a cidade de Santa Cruz e todas as pessoas que de alguma forma querem fazer parte disso.” - Mutsuo Iwai, vice-presidente da JT, holding da JTI.

SOBRE A JTI

A JTI é uma empresa líder no ramo de tabaco, com operações em mais de 130 países. É a proprietária mundial tanto da Winston, a segunda marca de cigarros no mundo, quanto da Camel fora dos Estados Unidos, e tem o maior volume de vendas de ambas as marcas. Outras marcas globais incluem a Mevius e a LD. Com a sua internacionalmente reconhecida marca Logic, a JTI também é uma protagonista no mercado de cigarros eletrônicos e, desde 2011, com o Ploom, tem presença na categoria de cigarros aquecidos. Com sede em Genebra, na Suíça, a JTI emprega cerca de 40.000 pessoas e foi premiada como Top Employer Global por quatro anos consecutivos. A JTI é parte do Grupo Japan Tobacco. Para mais informações, visite www.jti.com.

 

 


Foto: Maiquel Thessing/ Arauto FM
Prefeito Telmo Kirst destacou que o investimento é um presente para Santa Cruz do Sul
Prefeito Telmo Kirst destacou que o investimento é um presente para Santa Cruz do Sul

Foto: Maiquel Thessing/ Arauto FM
Inauguração ocorre nesta quarta-feira
Inauguração ocorre nesta quarta-feira

Foto: Maiquel Thessing/ Arauto FM
A estrutura, de 10 mil metros quadrados e três linhas de produção, fica no Distrito Industrial
A estrutura, de 10 mil metros quadrados e três linhas de produção, fica no Distrito Industrial

Foto: Divulgação
Exportações serão feitas para a Argentina, Bolívia, Chile, Equador e, gradualmente, para toda a América Latina
Exportações serão feitas para a Argentina, Bolívia, Chile, Equador e, gradualmente, para toda a América Latina

Foto: Divulgação
Serão Quatro linhas de produção, operando em até três turnos
Serão Quatro linhas de produção, operando em até três turnos

Foto: Divulgação
Serão até 8 mil cigarros por minuto, o equivalente a 400 carteiras
Serão até 8 mil cigarros por minuto, o equivalente a 400 carteiras