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A Gincana que atrai profissionais


Fonte: Jornal Arauto
Publicado 18/05/2018 13:54

  ENVOLVIMENTO REGIONAL

SÉRGIO ÁVILA: Depois de participar, ao longo dos últimos oito anos, na montagem de alegorias para o desfile, Sérgio Ávila, que já defendeu as cores da Xiruz, Los Refugos e Kaimana, se prepara para ser expectador na disputa deste ano. Mas na visão dele,  a procura por profissionais não é só pra competir, mas apresentar à Capital das Gincanas um grande espetáculo que honra a todos e leva orgulho à comunidade.Na correria, no estresse e na pressão pelo curto tempo, são aprendizados o autocontrole, a inteligência emocional, o respeito às limitações e a busca do impossível muitas vezes, frisa o artista. “Me surpreende muito o que uma equipe pode apresentar, é incrível  o resultado de clipes, fotos, shows e desfiles que em outros casos, agências e produtores de espetáculos levam meses produzindo e testando o que em 48 horas acontece com louvor. Me encanta e emociona”, relata o  artista, que tem mostrado seu trabalho, há anos, nos desfiles da Oktoberfest, em Santa Cruz.“Acredito que o que leva sempre as pessoas a continuar é a busca do desafio, é esta descoberta da capacidade intrínseca de cada um, muitas vezes guardadas, e no final uma surpresa. Por isso sempre temos que deixar cair as lágrimas em agradecimento pelo que somos e pelo que podemos ser”, exalta o produtor de eventos.

FRANCELLE COSTA: Há cerca de 10 anos Francelle Costa, a Fran, empresta seu talento para a gincana de Vera Cruz e já atuou em quatro equipes. Para ela, que respira dança, as tarefas artística e desfile têm grande peso na gincana como um todo, pois elas levam algo que atinge a comunidade e contribuem de forma significativa para a arte e cultura da cidade. Sendo assim, as equipes entendem o quanto é importante e acabam investindo na contratação de profissionais para que o show seja cada vez melhor.
“Para mim é algo bem desafiador, pois foge totalmente dos padrões de trabalho que realizamos, e o sucesso depende não só do quanto você sabe, mas sim do quanto você consegue articular, liderar e realizar as coisas em pouco tempo. O trabalho é pressão na veia e temos que dar o máximo pela equipe, tendo a sabedoria de lidar com as adversidades, como falta de integrantes no ensaio por estarem em outra tarefa, lesões que acontecem lá na esportiva, psicológico abalado, físico esgotado, enfim, é algo muito forte e intenso”, revela a coreógrafa, que defende as cores da Selvagens há cinco anos, junto de sua equipe de profissionais.
Fran se diz fã da gincana, pelo sentimento que gera nas pessoas. “São valores que são para vida, e que os filhos que estão lá junto crescem com isso...e vai passando para as próximas gerações”, sublinha.

FERNANDO GARIBALDI: Fernando Garibaldi, o Gariba, carrega o dom da arte. Dono de uma imensa criatividade, em 2018 ele estará na Kaimana, mas já passou por pelo menos outras três equipes. Lembra com precisão do preparo dos carros alegóricos, como o da Xiruz, em 2013 (foto abaixo). Naquele ano, os smurfs invadiram a rua Cláudio Manoel - e depois se tornaram mascote da equipe. “Tem uma mágica por trás da Gincana. Levantar a lona e mostrar o carro alegórico dá uma injeção de ânimo na galera. Eles vêm cansados, mas quando olham o resultado se motivam. Pensam que precisam dar o seu melhor. É um choque para querer vencer a gincana”, relembra ele, já motivado com a 30ª edição do evento.
Gariba leva consigo adjetivos que o diferenciam. “Detalhista, exigente. Este sou eu. Não aceito fazer qualquer coisa. Meu trabalho não pode ficar 100%.Precisa ser 150%”, observa. Para isso, aliar a correria do fim de semana da Gincana com a excelência do trabalho é mais uma tarefa. “Eu gosto de trabalhar com equipe jovem, que tem garra”, diz. “Durante estes 10 anos, em alguns momentos fui mais do que um profissional contratado. Me envolvi, de fato, na disputa. Queria ajudar mesmo”, acrescenta Gariba, que promete se doar ao máximo para mais um espetáculo de criatividade.

JÚNIOR SOARES: O coreógrafo Junior Soares está, há cerca de uma década, envolvido na maior paixão dos vera-cruzenses, e sua empresa de dança já trabalhou para Xiruz, Los Refugos, Kabonghi e, desta vez, defende a bandeira da Largados, com sua equipe de dezenas de bailarinos e modelos à disposição. Para ele é muito prazeroso ver uma cidade inteira que se mobiliza em torno desta disputa, que une pessoas de todas as idades, pais, avós e netos, todos juntos, participando e lutando por uma causa. Tem a competição, é lógico, mas o que ele mais valoriza é a inserção social que a gincana de Vera Cruz desperta e valoriza.
A atuação de Junior e sua equipe de profissionais pode ser conferida na comissão de frente e nas alas coreografadas do tradicional desfile que se realiza domingo. Se surpreende o que as equipes conseguem executar em um único fim de semana? “É surreal para a gente que é de fora o trabalho que as equipes conseguem fazer”, frisa Junior.  A organização, a dedicação e o resultado que os gincaneiros têm, atesta o coreógrafo, são incríveis. Não é à toa que a Gincana Municipal de Vera Cruz envolve sua comunidade e atrai tantos visitantes: é espetáculo com três dias de duração.