Para quem já deixou para o último dia, prestes a fechar a Feira do Peixe e ficar com poucas opções de variedades, a vera-cruzense Eva Maria da Silveira tratou de mudar a rotina para a Semana Santa deste ano. Aproveitou a tarde de quarta-feira, primeiro dia da Feira do Peixe junto ao Espaço do Produtor Rural, para escolher com calma o que levaria para casa para se somar ao cardápio que tem em mente. O bolinho de tilápia foi a aposta da vez e dona Eva saiu satisfeita, sem correria. Mesmo tendo a quinta-feira ainda para ir até o local, a antecipação chamou a atenção de muitos feirantes.
Moradores do centro de Vera Cruz, Marli Figueiredo e Milton Bohnen também estiveram na tarde de quarta no local. Para eles, dentre tantas tradições, a de comer peixe se mantém e a Sexta-feira Santa será o dia de reunir a família para degustar o peixe frito que será preparado. Para isso, trataram de escolher os filés de traíra e saíram satisfeitos.
Por falar em satisfação, entre os feirantes, Valmor Regert elogiou o fato do consumidor não deixar mais para a última hora e poder, assim, escolher com calma e tendo todas as variedades à disposição. Com tamanha procura que vem registrando, ele assegura que o seu movimento triplicou. Até o ano passado, Regert destinava uma tonelada para comercializar na Feira do Peixe, fora o que vende em casa. No entanto, chegava na metade do segundo dia e o produto já havia esgotado. Agora, se preparou com 2,5 toneladas apenas para abastecer as feiras: junto ao Espaço do Produtor Rural e defronte à Secretaria de Desenvolvimento Rural. Nesta Semana Santa, somando ainda o que será vendido em casa, ele assegura que passará das três toneladas.
Uma das razões apontadas por Regert é o incentivo, inclusive pelos benefícios à saúde, para o maior consumo de peixe. Waldo Blum complementa: “hoje em dia é difícil um restaurante que não tenha pelo menos uma cuba com peixe. É cada vez mais incorporado ao cardápio”, observa.
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