Olá, pessoal! Retornei depois de uns diazinhos de férias e voltei com um post novinho.
Para quem não sabe eu estou grávida do Benjamin, que chega em abril. Sempre tive a ideia de que meus filhos seriam criados em contato com os animais, no caso, com um cachorrinho em casa. A Estrela já anda meio que sentindo as mudanças e inclusive dorme na minha barriga, ou dá uns 'lambeijos' de vez em quando.
Como tenho lido muitos artigos sobre gravidez, não poderia deixar de pesquisar sobre nesta interação entre o bebê e o cachorro da casa, os benefícios, malefícios e os cuidados. Então, seguem algumas dicas que encontrei para auxiliar as futuras mamães que, assim como eu, têm um dog em casa.
- De acordo com algumas pesquisas, bebês que convivem com animais de estimação têm uma quantidade maior de anticorpos. Crianças de até cinco anos que se relacionaram com animais de estimação tem menor propensão a contrair doenças, como alergias respiratórias e resfriados. Eu me considero um exemplo vivo disso. Minha mãe sempre foi contra ter animais em casa, pois eu sempre tive alergia respiratória muito forte, que, inclusive, se manifestava na pele. Mas depois que meu irmão levou a Naomi pra casa (no primeiro post eu conto a história dos cachorros que passaram na minha vida, clique e relembre) minha alergia diminui consideravelmente, acho que adquiri os chamados anticorpos.
- A presença de um cachorro na rotina da criança incentiva as brincadeiras ao ar livre, as atividades físicas e os passeios. Além de ser um grande parceiro para aventuras no quintal ou dentro de casa.
- Um animalzinho que precisa de cuidados básicos como alimentação e higiene faz com que a criança compreenda as necessidades de um ser que também precisa de dedicação como ela, desenvolvendo a noção de compromisso e responsabilidade.
- Principalmente para crianças que não têm a presença dos pais em casa por questões como o trabalho, e acabam ficando com uma babá ou algum parente, a presença de um cachorro – que é garantia de amizade e companhia – ajuda a diminuir o estresse da solidão.
No entanto, para que a convivência entre bebês e cachorros seja saudável e esteja longe de criar qualquer problema, são importantes alguns cuidados básicos, como por exemplo, manter o animal com as vacinas em dia, bem como uma boa higiene do local onde ele vive.
As principais doenças transmitidas para crianças através dos cães (e gatos) são as verminoses, no geral. Afinal, sabe-se que um dos meios de descoberta das crianças é através da boca. Por isso, elas estão sujeitas a ter mais contato com essas verminoses e bactérias causadoras de diarreia. Também pode haver contaminação de feridas por mordeduras ou arranhaduras, muitas vezes originadas por brincadeiras inocentes entre os animais e as crianças. Por isso é importante, além da limpeza da ferida – caso ocorra algum acidente, a educação de ambas as partes: ensinar à criança os limites do animal e ensinar ao animal como se portar com uma criança.
Atenção
Se o animal começar a mudar o comportamento, urinar no local errado, latir mais do que o normal, parar de comer, se auto mutilar ou ficar demais no mesmo canto, pode ser que ele esteja com ciúmes do bebê. Para evitar esse problema, é importante começar desde a gravidez a inserir o bichinho na nova rotina da casa, deixá-lo conhecer as coisas e os cheirinhos do bebê que virá.
Ainda na maternidade, é importante que sejam levados alguns panos novos e limpos para ficarem em contato com o nenê. Depois, alguém deve trazer esse paninhos para casa, e deixá-los nos locais onde o cão costuma fazer coisas prazerosas: debaixo da vasilha de ração, na caminha do animal, junto aos brinquedos dele.
Ao chegar em casa, o ideal é agir com naturalidade, mesmo com a presença do nenê. Alguns cães ficam desconfiados, ou estranham o choro da criança, ou os movimentos. Então, neste primeiro momento, evite contato direto do focinho do cachorro com o bebê. O melhor é que a aproximação seja gradual, de acordo com a aceitação e tranquilidade do cão.
