Situação foi denunciada na sessão desta semana da Câmara de Vereadores
Com número insuficiente de professores, um aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) São Canisio ficou em casa por três dias em uma semana. A situação foi denunciada pelo vereador Edson Azeredo (Progressistas) depois que o estudante e o pai estiveram no Plenário Nilton Garibaldi, na sessão mais recente, em busca de soluções para o educandário do Bairro Dona Carlota, em Santa Cruz do Sul.
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“Na Escola São Canisio, hoje falta oito professores. Como faz para resgatar o período que os alunos não estão tendo na sala de aula?”, questionou Edson. De acordo com ele, desde o início do ano legislativo, em fevereiro, vem cobrando medidas efetivas do governo. Ainda segundo ele, os gestores realizaram um levantamento sobre a necessidade de contratação de professores em novembro, mas as ações foram postergadas.
O vereador Leonel Garilbadi (Novo) pediu atenção ao tema. “Já estive em seis escolas do município diante das denúncias que recebi em função da ausência de professores. Nada mais contundente para provar de que ainda existe uma ausência de professores do que a comunidade aqui presente hoje, reivindicando que os seus filhos tenham professores em salas de aula. Espero que a prefeita tome as providências e corrija esse problema”, colocou.
Nicole Weber (Podemos) também expressou sua indignação com a falta de professores. “Uma reclamação diária que nós temos é da falta de professores em Santa Cruz. Um exemplo é a falta de oito professores na escola São Canisio. É tão bonito as pessoas virem reivindicar seus direitos aqui, mas é tão feio ver que falta tanta coisa na nossa cidade. Faz um mês de ano letivo e faltar oito professoras numa cidade é um absurdo”, falou.
Por conta de um problema de saúde, o secretário de Educação, Wagner Machado, acompanhava a sessão à distância. Ao ouvir as demandas, entrou em contato com Edson, que repassou as informações para comunidade e para os colegas parlamentares. De acordo com o vereador, medidas estão sendo tomadas para solucionar o problema e incluem o escalonamento das reposições de professores.
Professor Cleber (União Brasil) explicou que 46 profissionais foram chamados para ocupar as vagas, mas alguns ainda não entregaram toda a documentação necessária, o que tem atrasado o processo de contratação. “Dos 46, dez já iniciaram e 15 estão para iniciar no dia 1º. Infelizmente, alguns acabaram desistindo e precisa fazer uma nova chamada de um novo profissional, que tem um prazo ainda cumprir, e acaba atrasando”, disse.
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