Polícia

“Não acreditei que poderiam roubar de animais maltratados”, diz coordenadora da ONG Cavalo de Lata

13 de março de 2024
  • Por
    Nícolas Vinícius da Silva
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Nícolas da Silva/Portal Arauto
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    Trabalho da 1ª Delegacia de Polícia recuperou sacos de ração na manhã desta quarta-feira, em Venâncio Aires

    Na manhã desta quarta-feira (13), duas pessoas foram presas em uma operação da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Santa Cruz do Sul. Eles foram apontados como responsáveis pelo furto de rações da ONG Cavalo de Lata na última sexta-feira (7), em Linha Santa Cruz. 

    Veja mais: Criminosos invadem ONG Cavalo de Lata e levam ração de animais resgatados em Santa Cruz

    A ação foi comandada pela delegada titular da 1ª DP, Ana Luísa Aita Pippi, que também é chefe do Cartório dos Animais. Dois suspeitos foram presos em flagrante no município de Venâncio Aires. Como resultado da ação, 22 sacos de ração foram recuperados, porções de cocaína foram localizadas com um suspeito, pássaros foram apreendidos, além do veículo utilizado no dia do crime, uma Chevrolet S10. 

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    Na delegacia, a coordenadora da ONG Cavalo de Lata, Ana Paula Knak, agradeceu o trabalho realizado pela Polícia Civil. "A gente está com um sentimento muito grande de gratidão pelo trabalho da Polícia Civil, que recuperou parte da nossa carga e conseguiu localizar os mentores do furto. Conseguiram encontrar a pessoa que comprou, porque todos devem ser responsabilizados, eu acho bastante importante isso", disse. 

    Ana Paula também salientou o apoio recebido desde o dia do furto. "O Brasil é um país de gente trabalhadora, honesta, que quer fazer a diferença, que quer mostrar o trabalho, é o nosso caso da entidade. Eu estava muito comovida com aquilo tudo, porque eu não conseguia acreditar que alguém teria coragem de roubar ração de animais idosos, maltratados, cegos, eles são tão inocentes. Se a gente não lutar por eles, quem vai? E a gente recebeu mensagens infinitas, compartilhamentos gigantescos, agropecuária doando, gente de outros estados fazendo doações. Isso não tem preço. Ter todo o reconhecimento da comunicade é a melhor parte", finalizou a coordenadora.

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