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Operação prende ex-diretor da EGR por suspeita de corrupção


Publicado 14/06/2022 10:31
Atualizado 14/06/2022 11:39

Polícia   CRIMINALIDADE

Uma operação na manhã desta terça-feira (14) prendeu um ex-diretor da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e um servidor da Secretaria Estadual de Transportes e Logística. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MP), com apoio da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), em combate à corrupção.

Outras duas pessoas ligadas ao ex-diretor, que trabalharam com ele na estatal, também são alvos da operação. Os mandados foram cumpridos em Porto Alegre e São Leopoldo, após provas de crimes contra a Administração Pública, em especial de corrupção, licitatórios e associação criminosa, relativamente a contratos, revogação de certames licitatórios e renovações de contratos entre a EGR e empresas arrecadadoras das praças de pedágio.

Conforme o Ministério Público, a investigação teve início a partir da informação de que o diretor-presidente da EGR, que assumiu o cargo em 2021, teria determinado a suspensão e, posteriormente, a revogação de uma licitação em andamento para contratação de empresas para a execução dos serviços contínuos especializados de operação e arrecadação junto a praças de pedágio. A partir da decisão, foram mantidos os seis contratos assinados em 2019, apesar dos fortes indícios de fraude, direcionamento, sobrepreço e formação de cartel no procedimento licitatório anterior.

O certame teve andamento regular até a determinação de suspensão, ocorrida em 20 de abril de 2021, apenas quatro dias após a chegada do novo diretor-presidente da EGR.


Foto: Divulgação/MP
São apurados favorecimentos a empresas envolvendo as 12 praças de pedágio
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