Muito aguardadas pelos usuários da RSC-287, as primeiras obras de duplicação da rodovia devem começar a partir do próximo ano conforme estimativa da Concessionária Rota de Santa Maria. A previsão é de que as primeiras entregas ocorram no final do terceiro ano de concessão, ou seja, até setembro de 2024.
O diretor da concessionária, Renato Bortoletti, destaca que todo o trabalho é dividido em três etapas. A primeira se refere aos trabalhos essenciais, posteriormente é feita a recuperação e, em seguida, a duplicação. “A duplicação tem um impacto ambiental muito grande e o estudo sobre isso já está sendo elaborado para avaliação dos órgãos responsáveis. O projeto conceitual da duplicação também já existe", destaca. A intenção é começar, a partir deste mês, a compartilhar os temas de regularização e integração de acessos à rodovia e faixa de domínio para quem entrar em contato com a concessionária. "O estudo dos impactos ambientais deve ser aprovado em outubro deste ano. Trata-se de uma autorização para uma intervenção geral de toda a rodovia”, acrescenta. As primeiras obras de duplicação, segundo Bortoletti, devem priorizar os trechos urbanos.
PASSO A PASSO DA DUPLICAÇÃO
Conforme o contrato de concessão, os primeiros pontos a serem duplicados serão justamente os trechos considerados urbanos, os que representam acesso aos municípios. No terceiro ano de administração da rodovia, a duplicação deve estar concluída em Tabaí (km 28,54 ao km 30) e Santa Cruz (km 102 ao km 104,65), entre a Avenida Melvin Jones e o Trevo do Gaúcho Diesel. No quarto ano, será a vez de Candelária e Novos Cabrais (km 137,58 ao km 141,49), Paraíso do Sul (km 156,46 ao km 157,48) e Santa Maria (km 231 ao km 232,54).
No sexto ano de concessão, a duplicação deverá ocorrer entre Tabaí e Santa Cruz do Sul. No oitavo ano, entre Santa Cruz e Candelária, e, no nono ano, entre Candelária e Novos Cabrais. O último trecho, entre Novos Cabrais e Santa Maria, terá a duplicação obrigatória quando o tráfego da rodovia atingir o volume médio diário equivalente de 18 mil eixos nas duas praças de pedágio ou, no máximo, entre o 19º e 21º ano de contrato, caso o fluxo não se concretize.
INVESTIMENTOS
Para que a duplicação seja feita de fato, o diretor explica que estão focando neste momento em melhorias na RSC-287 as quais ocorrem desde outubro do ano passado. Atualmente o trabalho está sendo realizado em áreas mais críticas.
O objetivo é finalizar em setembro as obras de melhorias,que incluem retirada da camada de asfalto e intervenções nas praças de pedágio da RSC-287: “Agora a gente vem trabalhando nos trechos onde há maior tráfego e alguns problemas mais profundos. Nós precisamos da compreensão do usuário."
Com o intuito de evitar congestionamento nas praças de pedágio, Bortoletti orienta os usuários a fazerem a aquisição de tags de passagem rápida (Sem Parar, ConectCar, Veloe, C6tag, Greenpass, MoveMais, entre outras) como forma de agilizar o atendimento. Inclusive foram implementadas pistas exclusivas para tags, principalmente na praça de pedágio de Venâncio Aires. Ele observa que existe um aumento na busca por tags, sendo que desde que a concessionária assumiu a rodovia a procura passou de 20% do total de usuários para 30%. A expectativa é de que esse percentual ainda aumente.
