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Em 2021, 45 mil doses foram aplicadas em Vera Cruz


Fonte: Jornal Arauto
Publicado 04/01/2022 15:30

Geral   AVALIAÇÃO

Certamente, entre as muitas marcas deixadas ao longo de 2021, uma das mais importantes foi o início da vacinação contra a Covid-19. Ainda em janeiro, no dia 19, o Vale do Rio Pardo recebia as primeiras doses de esperança e, naquela mesma semana, os municípios davam início à imunização. Desde então e concluída a imunização em 2021, municípios como Santa Cruz do Sul, Vale do Sol e Vera Cruz se orgulham dos índices alcançados. Na terra da Oktoberfest, neste período 109.556 primeiras doses foram aplicadas, correspondendo a 106,78% da população com 12 anos ou mais. Já quanto ao esquema vacinal completo (com a 2ª dose ou dose única) foram 104.382 doses, chegando a 101,74% do público-alvo, e relacionada às doses de reforço foram aplicadas 26.570, correspondendo a 25,90%. Por sua vez em Vale do Sol, 8.439 pessoas a partir dos 12 anos têm a primeira dose da vacina realizada, chegando-se a 72% da população-alvo, além de que 8.088 pessoas têm o esquema vacinal completo, ou seja com segunda e dose única, correspondendo a cerca de 68% da população, e outras 2.257 pessoas, ou seja 19%, receberam a dose de reforço. Em Vera Cruz foram aplicadas 21.462 primeiras doses, 18.870 segundas doses, 3.955 doses de reforços, além de 719 doses únicas. Contudo, como o município não forneceu, até o fechamento desta edição, o quantitativo de população vacinável, não é possível obter o percentual de imunizados. 

Para alcançar estes índices, muitas foram as adequações realizadas pelas secretarias de Saúde. Entre os desafios, a responsável pela pasta em Santa Cruz, Daniela Dumke, cita a manutenção na capacidade de atendimento dos serviços de saúde, pois além de realizar a vacinação foi preciso atender os casos de Covid-19, bem como as demandas de rotina, organizando estruturas não convencionais para a vacinação – percepção também das profissionais das secretarias de Vera Cruz e Vale do Sol. “Tivemos que trabalhar com a informação que de modo recorrente se alterava, tentando ser o mais didático e transparente possível com a população, além de alimentar o sistema de informação com a maior agilidade possível”, salienta a profissional. Também, acrescenta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica do Vale, Ana Paula Angnes, recorda o impacto das fake news (notícias falsas) neste processo, principalmente relacionadas aos possíveis danos causados pelas vacinas.  

ADESÃO 

Com tantos desafios, a preocupação maior se deu quanto à adesão da população que, além de receber a primeira dose das vacinas contra a doença, teve de retornar às unidades de saúde para a aplicação da segunda e da dose de reforço. Nos três municípios, observam as profissionais da pasta, a procura é considerada boa, o que reflete na redução dos atendimentos da atenção básica, internações hospitalares e óbitos, observando algumas exceções relacionadas às doses de reforço. “Estamos com baixa procura para a dose de reforço da Janssen, por isso, pedimos que esses pacientes procurem a sala de vacinas do Espaço Mamãe Criança para a aplicação”, orienta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica em Vera Cruz, Andrielle Oliveira. “Associamos o não retorno de alguns pacientes às reações adversas identificadas após a aplicação das vacinas e, em alguns casos, por não acreditarem na credibilidade dos imunizantes”, complementa Ana Paula.

DESAFIO PARA 2022

Para este ano, o novo desafio na Saúde nestes municípios está relacionado à vacinação de crianças entre cinco e 11 anos, cujas orientações devem ser definidas pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, dia 5.  “Será um novo desafio para o planejamento e logística, por ser uma vacina já conhecida [a Pfizer], porém, em novo frasco e volume a ser administrado”, avalia Daniela.


Foto: arquivo Jornal Arauto
Vacinação segue ao longo de 2022 nas unidades
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