Mais de 300 ciclistas, vindos de Santa Cruz e de Sinimbu, encontraram-se no campo do Futebol Clube Rio Pardinho para lutar por uma causa: uma ciclovia de 22 quilômetros que una os dois municípios, no trecho da RSC-471. A mobilização para a construção da ciclofaixa, denominada Bicicletada, tem como lema a defesa da segurança e da vida.
Entre os participantes estava o engenheiro agrônomo aposentado, Luiz Fernando Tatsch, de 71 anos, que fez os 12 quilômetros de Santa Cruz até o local. "Faço mais de 50 quilômetros de bicicleta todo fim de semana. Estou acostumado", disse ele. Ele também reafirmou o sonho de ver construída o que seria uma das maiores ciclovias do Brasil. "A ideia é excelente. Seria uma conquista maravilhosa para todos que gostam do ciclismo", falou.
O projeto, elaborado pelo engenheiro Giovane Dolejal Zanetti, de Sinimbu, foi entregue ao vice-prefeito de Santa Cruz, Elstor Desbessell, e à prefeita de Sinimbu, Sandra Backes.
Em pronunciamento, Desbessell, que também pedalou, assegurou empenho para que a proposta seja concretizada. "No próximo dia 12 de novembro, vamos protocolar o projeto junto ao governo do Estado. Vamos batalhar todos juntos para a construção desta obra", garantiu.
Já a prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, ressaltou a união de forças. "Precisamos lutar juntos por isso. Vejo aqui um sonho em conjunto, por isso acredito no que estamos pleiteando e queremos sim, segurança para nossos ciclistas", afirmou.
O representante do Santa Ciclismo, Guenter Knies, também reforçou a necessidade da ciclofaixa para proporcionar segurança. "A bicicleta está cada vez mais usada na mobilidade urbana, seja para lazer ou para o trabalho. E precisamos dar condições mais seguras de trafegabilidade", destacou.
Pelo orçamento, o projeto da ciclofaixa custaria cerca de R$ 14 milhões, e no trecho de 22 quilômetros incluiria ainda paradouros, bancos, mesas, iluminação noturna e estacionamento para veículos.