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Rota de Santa Maria assume a RSC-287 no dia 1º de setembro. Veja quais serão as primeiras ações


Publicado 09/08/2021 06:41
Atualizado 09/08/2021 07:02

Geral   RUMO À DUPLICAÇÃO

A concessionária Rota de Santa Maria assumirá a RSC-287 no dia 1º de setembro. A informação foi confirmada pelo diretor Renato Bortoletti, em entrevista ao Grupo Arauto de Comunicação. De acordo com ele, em menos de quatro semanas, um processo longo - de uma gestão de 30 anos - terá início e uma nova rodovia começará a sair do papel para a realidade. Os primeiros passos que os usuários vão perceber, conforme ele, serão os equipamentos já adquiridos pela concessionária, tanto em termos de veículos de operação quanto ambulâncias e guinchos. "É importante que a comunidade tenha conhecimento que vamos implementar, gradativamente, a operação e manutenção da rodovia", destaca.

Dentre os serviços que já serão automaticamente migrados da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para a Rota de Santa Maria são as operações de atendimento aos usuários, atenção hospitalar e serviço mecânico e de guincho. Esse atendimento, nos primeiros seis meses a partir de 1º de setembro, serão concentrados no trecho do quilômetro 66 em Venâncio Aires até o quilômetro 152 em Candelária. "Após o sexto mês faremos a operação de toda a rodovia. No prazo de 12 meses, teremos a atuação nos 204 quilômetros de Tabaí até Santa Maria, com quatro bases provisórias de operação: uma na região de Taquari, outra na região de Venâncio, outra em Candelária e outra próxima a Santa Maria", relata. 

Nessas bases provisórias de atendimento, o usuário poderá parar, descansar, tomar um café, obter informações e atendimentos. No total, a empresa disponibilizará dois guinchos pesados, dois guinchos leves e quatro ambulâncias. O novo número para contato será 0800 1000 287. Até a construção das novas bases de operação e reforma das existentes - juntos às praças de pedágios já existentes -, a concessionária pretende realizar o aluguel provisório de locais ou a instalação de containers até o cumprimento dos 12 meses iniciais. 

Manutenção e intervenção da rodovia

A intervenção da rodovia, conforme Renato Bortoletti, está prevista em etapas, seja na questão da duplicação ou da melhoria do sistema de segurança e do pavimento. "Nos primeiros 12 meses, temos prevista uma série de intervenções a serem feitas, que acreditamos que vão começar a partir do terceiro mês", ressalta. Por isso, os usuários ainda vão demorar um pouco para realmente ver um canteiro de obras na rodovia. "Vamos realizar a manutenção gradativamente. Mas temos equipe de manutenção que vão atuar na rodovia, tanto na parte de roçada, parte verde e de drenagem", explica. 

Já a partir de novembro ou dezembro, as intervenções no pavimento da RSC-287 terão início. "O trecho mais crítico que constatamos fica entre Paraíso do Sul e Santa Maria, que não era atendido pela EGR. Era área do Daer que, em função de recursos, não teve infelizmente a manutenção adequada. Então, faremos uma intervenção mais profunda ali. E obviamente em mais trechos que dividimos em dois segmentos: De Tabaí a Venâncio e Venâncio Aires a Paraíso do Sul. Vamos ter equipes realizando intervenções mais funcionais no pavimento", fala.

Sinalização e mais segurança

Dos problemas existentes ao longo da RSC-287, a Rota de Santa Maria vê urgência em solucionar a questão da sinalização, em prol da segurança dos usuários. "Percebemos que a rodovia está com a sinalização um pouco antiga, sem a manutenção adequada, sem a reflectância. No período da noite, quando um usuário segue a sinalização de tráfego, tanto a horizontal (do asfalto) quanto a vertical (as placas), é visível que as condições não estão adequadas. Vamos substituir todas as placas, inclusive incluir placas novas, com mais informações para os motoristas e pedestres", antecipa. 

As placas verticais com orientações serão substituídas desde o dia 1º de setembro e devem ser finalizadas até o sexto mês. Já a pintura horizontal será provisória, com um material que garanta a reflectância, mas com vida útil menor. "Depois da recuperação e na etapa da duplicação serão aplicados materiais com uma vida útil mais longa, com uma tecnologia que garanta uma melhor reflectância do pavimento. O problema percebido hoje na rodovia não é só questão da qualidade do material, é a falta de manutenção e a falta de substituição", ressalta. Além disso, a concessionária será responsável por garantir a manutenção dos pontos de iluminação dos perímetros urbanos, quando a responsabilidade deixará de ser das prefeituras. 

Trecho de Santa Cruz do Sul

A preocupação na região de Santa Cruz do Sul, onde a concessionária instalou sua sede, é garantir a fluidez do trânsito. "Estamos aqui muito próximos de um trevo da rodovia que tem um semáforo. Nossa ideia é priorizar os trechos urbanos na fase de duplicação que começam no terceiro ano. Então a ideia é trazer novas soluções para não existir esse tipo de solução muito desgastante para o usuário. Ter um semáforo numa rodovia de grande fluidez como é a nossa é um ponto preocupante", comenta. 

Outro ponto importante, segundo Renato Bortoletti, é a segurança dos pedestres. "Temos trechos um pouco mais urbanos ao longo da rodovia em que vemos a passagem de pedestres. Queremos implementar as passarelas o quanto antes a partir da fase do terceiro ano, garantindo uma maior segurança aos pedestres. Pretendemos realizar também, em parceria com a Polícia Rodoviária Estadual e prefeituras, programas educacionais para incentivar a consciência dos usuários e pedestres em respeitar normas. Queremos garantir infraestrutura, mas também informação e conhecimento", destaca. 


Foto: Arquivo/Portal Arauto
Rota de Santa Maria assume a rodovia em 1º de setembro
Rota de Santa Maria assume a rodovia em 1º de setembro