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Em nota, entidades contestam rumo da comercialização do tabaco


Fonte: Assessoria de Imprensa
Publicado 11/06/2021 17:51
Atualizado 11/06/2021 20:27

Geral   MANIFESTAÇÃO

As entidades representativas dos produtores de tabaco - Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – manifestam-se insatisfeitas com a comercialização do tabaco da safra 2020/2021. Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (11), as entidades apontam que "Desde o início da compra, as empresas fumageiras empregaram uma rigidez na classificação no momento da compra. A partir da primeira quinzena do mês de maio, quando 80% da safra já estava comercializada, as empresas mudaram a compra, valorizando as classes e aumentando o valor pago por quilo de tabaco", diz o texto.

As entidades ainda pontuam que não são contra o produtor de tabaco ser bem remunerado pelo seu produto. "Porém, não podemos aceitar as mudanças nas políticas de compra que, na safra atual, foram de uma grande rigidez para uma completa abertura de valorização, o que trouxe consideráveis prejuízos financeiros aos produtores que já haviam comercializado, parte ou toda, a sua produção. Também enfatizamos a necessidade de, em todas as safras, a compra sempre ser dentro da classe e seguir um mesmo padrão de valor do início ao fim da comercialização, trazendo uma valorização justa e equilibrada para todos os produtores”, destacam.

No fim da nota, as entidades afirmam exigir que as empresas fumageiras revejam suas posições e estudem uma forma de bonificar os produtores prejudicados. "As entidades estão à disposição para negociar esta bonificação", finaliza.


Foto: Divulgação
Entidades manifestam-se indignadas com os rumos da comercialização
Entidades manifestam-se indignadas com os rumos da comercialização