Com cartazes e faixas, dezenas de pais, professores e também políticos estiveram mobilizados ao longo da manhã desta terça-feira (27) para pedir o retorno das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. O manifesto foi realizado até as 12h em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre.
Representantes de diversas cidades do estado marcaram presença no ato que reforçou a importância e a necessidade das crianças voltarem às escolas. Santa Cruz do Sul também esteve representada na manifestação, isso porque cinco professores de escolas privadas estiveram presentes nesta manhã em Porto Alegre.
De acordo com a professora Andrenise Marciela Schaefer, está comprovado que o retorno das aulas presenciais é seguro, além de extremamente importante para o desenvolvimento das crianças.
No mesmo momento em que as ações eram realizadas em Porto Alegre, uma série de protestos foram organizados em Santa Cruz do Sul. Conforme a proprietária de uma escolinha de Educação Infantil, Danubia Sehn, os atos foram planejados para mostrar a indignação da comunidade escolar sobre a suspensão das aulas. Munidos de cartazes, os manifestantes levaram crianças a pontos possíveis de circular para contrastar com a proibição de ir para a escola.
Entre as frases, estavam: "Na loja pode, na escola não"; "Na praça pode, na escola não"; "Ir ao salão de beleza pode, para a escola não"; "Levar o filho para o local de trabalho pode, para a escola não". Em uma das fotos, em um brincadeira no piso de um supermercado, os manifestantes destacaram: "Já que na escola não pode".
Conforme Danubia, mesmo com a liberação das aulas através da bandeira vermelha divulgada na tarde desta terça-feira, o receio é que outra liminar impeça novamente a retomada das atividades.
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