Um grupo formado por 50 professores de escolas municipais de Sinimbu esteve mobilizado nesta terça-feira (6) antes da sessão da Câmara de Vereadores para protestar contra um projeto de lei (PL) de iniciativa do Poder Executivo Municipal que trata sobre o plano de carreira dos professores municipais.
Os docentes alegam que o salário já é muito desvalorizado e o projeto iria reduzir a possibilidade de aumento dos vencimentos no plano de carreira e contribuir para o desmonte da educação. O PL estabelece que um professor que trabalha 20 horas semanais em Sinimbu ganha R$ 1.443,07, valor que corresponde a R$ 18,038 por hora trabalhada do professor. Depois de 5 anos de carreira somados a horas de formação complementar serão acrescentados R$ 50 a mais no valor por mês, passando da classe A para a Classe B. Quando chegar na classe F, a última classe, 25 anos após o ingresso na carreira, o professor vai passar a ganhar R$ 500 a mais sobre o vencimento básico, ou seja, R$ 1.940,07.
Na opinião dos professores, em 2046, ou seja, daqui a 25 anos, o poder de compra de R$ 500 será coniderado baixo. Diante disso, os protestantes ressaltam que é necessário manter a progressão de carreira baseada em coeficentes percentuais e não em valores fixos.