A prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, esteve em Santa Maria na tarde desta quarta-feira (24) para alinhar com a Caixa entrega das casas nos loteamentos habitacionais Santa Maria e Mãe de Deus. Com as obras das moradias praticamente concluídas, ainda falta finalizar as intervenções na infraestrutura dos loteamentos, como energia elétrica, água e esgoto, iluminação pública, passeio público, e a análise da documentação das famílias que serão beneficiadas.
“A entrega das moradias é um dos nossos compromissos para os primeiros 100 dias de governo. São famílias que realmente precisam, e estão ansiosas para se mudarem. A conversa de hoje foi para eliminar qualquer entrave e agilizar o processo. Estou confiante de que vamos cumprir o prazo”, afirmou Helena. Conforme manifestação dos representantes da Caixa, o sorteio está previsto para ocorrer nos primeiros dias de abril, e o início da entrega das moradias, que será de forma escalonada, até dez dias depois de definidos os beneficiados.
O secretário de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte, Valdir Bruxel relata que o encontro nesta tarde serviu para esclarecer algumas burocracias e pendências. “Foi uma reunião muito produtiva. Eliminamos muitas das pendências e alinhamos as equipes da Secretaria e da Caixa para acelerar o trabalho”, disse Bruxel, que esteve acompanhado da diretora de Habitação, Ângela Saraiva, e da coordenadora do Trabalho Social, Sônia Weber. Pela Caixa, participaram o superintendente executivo de Habitação do Centro Gaúcho, Marcos Luiz Decezaro, o gerente executivo de governo de Santa Maria, Odirlei Sudatti, o coordenador da Habitação, Alexandre Reis, além de técnicos das áreas envolvidas.
Pelo Programa Habitacional Casa Verde Amarela, como foi rebatizado pelo governo federal o antigo Minha Casa Minha Vida, 563 unidades serão repassadas a famílias carentes. 116 já foram entregues em outubro do ano passado e ainda restam 284 no Mãe de Deus. Já no Santa Maria são 163 unidades.
Em razão de uma negociação realizada em 2017 com o Ministério das Cidades, quando Helena era vice-prefeita, a execução das moradias migrou do Programa Pró-Moradia para o então Minha Casa Minha Vida, e o valor de R$ 36,4 milhões passou a ser destinado a fundo perdido, ou seja, sem custos para o município e nem para as famílias beneficiadas.
As listas com as famílias que residirão nos novos loteamentos já estão fechadas, ou seja, não há possibilidade de inscrição para este programa. O objetivo dessas habitações é atender famílias que residem em áreas de risco, degradadas e em situação de vulnerabilidade social dentro dos bairros Bom Jesus, Santuário, Pedreira, Margarida, Faxinal Menino Deus, Santa Vitória, Dona Carlota, Rauber e Progresso. A maioria para atender a inquéritos movidos pelo Ministério Público.