Um grupo de empresários de escolas de idiomas pedem mais condições de trabalho nesta sexta-feira (12) em Santa Cruz do Sul. Vestidos de preto e reunidos em frente ao Palacinho, eles reivindicam flexibilizações para conseguir uma melhor forma de atender os alunos.
Conforme uma das manifestantes, Anelize Winter, as escolas de idiomas da cidade não têm mais fôlego para construir um ano com saúde mental. "Estamos entrando no segundo ano. Estamos aqui tentando uma flexibilização para, pelo menos, conseguir entregar os materiais didáticos aos nossos alunos. São situações que não podemos nem abrir nossa escola para o cliente assinar um contrato, discutir a entrega de um boleto, coisas simples que não podemos fazer. Isso tem sido muito frustrante", destaca.
De acordo com Anelize, embora eles não sejam parte da educação formal, precisam de adaptação e de ambientes para desenvolver a fluência e o aprendizado da língua. "Hoje temos encontrado muitas dificuldades, porque muitas escolas estão pagando o preço da informalidade. Aquele professor particular está vindo e substituindo a escola de idiomas. É um prejuízo oneroso", ressalta.
A prefeita Helena Hermany recebeu o grupo por volta das 9h20min, quando conversaram sobre os tipos de flexibilizações que seriam possíveis para melhorar as condições de trabalho da categoria.