Apenas itens considerados essenciais podem ser comercializados nos estabelecimentos
Quem entrou em um supermercado de Santa Cruz do Sul nesta segunda-feira (8) visualizou a fase preocupante da pandemia da Covid-19. Em respeito às normas estabelecidas pela Procuradoria-Geral do Estado, prateleiras de itens considerados não essenciais pelo Governo do Estado encontram-se bloqueadas. É permitida apenas a venda de bebidas, alimentos e itens de saúde e higiene, assim como os insumos necessários para as atividades avaliadas como essenciais.
Embora a obrigatoriedade na restrição tenha passado a valer nesta segunda-feira em todo o Rio Grande do Sul, os supermercados de Santa Cruz do Sul passaram a adotar a medida já na sexta-feira. Conforme o gerente da unidade Imec no município, Michel Tages, a ação contou com o entendimento dos clientes. "Vejo tudo isso com bons olhos. É uma questão de justiça com os estabelecimentos que estão fechados e que também comercializam esses itens", destaca.
Apesar disso, o gerente acredita que essa medida seja eficaz somente nessa questão de justiça com os demais comerciantes. "Para reduzir o movimento, apostamos mais na orientação de apenas uma pessoa da família ir às compras. Entretanto, precisamos de conscientização. Tem casais que entram separados e depois de reúnem no interior do mercado", lamenta.
No Imec, aproximadamente um corredor do espaço está restrito com plásticos e fitas. Nas unidades do Miller Supermercados, cartazes orientam os clientes e fitas isolam os ambientes de quem circula pelo local. Já no BIG, faixas isolam os corredores e cartazes trazem as explicações para os clientes. No Comercial Zaffari, os itens considerados não essenciais também foram isolados por fitas e alguns cobertos por papel.
Conforme a gerência do Comercial Zaffari, os clientes entenderam a situação perfeitamente, sem registro de problemas. Segundo eles, a restrição é considerável, visto que foi feita em relação às demais lojas que estão fechadas. "Não vemos a necessidade de fechar o comércio. Deveríamos apenas ter consciência e respeitar o distanciamento", pontuaram.
Leia mais: Supermercados passam a ter restrições na venda de produtos
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