A morte de um cão enforcado em Vera Cruz comoveu o Vale do Rio Pardo e também gerou revolta. O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (17) no Bairro Arco-Íris. A tutora do cão - que prefere não se identificar - entrou em contato com a reportagem do Grupo Arauto e alegou ser inocente e teme por ameças feitas à família. Ela destacou novamente a versão de que acredita que o cão faleceu após tentar pular o muro da residência.
Conforme a tutora, a morte do animal foi percebida por ela no mesmo momento em que a Brigada Militar foi até a residência. "Vi na mesma hora que os brigadianos. Eu jamais faria isso", disse. Segundo ela, o cão era de sua filha e havia sido levado para o local na tarde anterior. "Era uma cadela arteira, que já pulava cercados na casa da minha filha. Mas todos da nossa família adoram cachorros", ressaltou.
Sobre as acusações de ter negligenciado a vida de uma labradora e dos filhotes na enxurrada no final de janeiro, a mulher também se defende: "Achávamos que, com a chuva, ela havia fugido. Estávamos com água dentro de casa. Somente no outro dia fomos achar eles embaixo da nossa residência", conta. Já sobre os animais resgatados em sua residência, ela disse que um dos casos era um cão de rua e no outro era uma situação de briga entre cachorros. Na ocasião, a Polícia Civil esteve no local e resgatou os animais.
Em contato com a reportagem do Grupo Arauto no fim da tarde desta quinta-feira, o titular da DP de Vera Cruz, delegado Paulo César Schirmann, disse que já conversou informalmente com a mulher. Ela e testemunhas serão ouvidas novamente na próxima semana. "Esse caso será priorizado. Tem toda uma circunstância anterior, mas não podemos antecipar julgamentos. Semana que vem, vamos começar ouvir os depoimentos e queremos concluir esse caso logo", pontuou.
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