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Confira os cuidados com a pele que devem ser redobrados no verão


Publicado 11/01/2021 11:37
Atualizado 11/01/2021 11:38

Geral   SAÚDE

Cuidar da pele é essencial, mas protegê-la do calor intenso do verão é ainda mais importante. Por isso, algumas dicas devem ser levadas em consideração neste período do ano, mais quente e mais sensível a problemas, como queimaduras. Conforme o dermatologista Vinicius Richter, o cuidado fundamental com a pele no verão é o uso de filtro solar.

Indispensável até mesmo no inverno, o uso do filtro solar é importante para todos, mas principalmente para pacientes com histórico de câncer de pele, cabelos e olhos claros, sardas e muitas pintas pelo corpo. "No verão, em função da maior incidência de radiações, o uso do filtro deve ser mais rigoroso. Além disso, hidratação e esfoliação podem ser feitas durante e logo após o banho", aconselha. 

Na hora de optar por um filtro solar é importante observar o fator de proteção. "Para situações de praia, piscina e esportes ao ar livre é 30. Mas, costumo indicar fator 50, principalmente para pacientes mais claros e com cabelos loiros ou ruivos", diz. Tudo para evitar queimaduras solares que, ao serem registradas, devem ser observadas com atenção. "Queimaduras simples (apenas leve vermelhidão e ardência) devem ser tratadas com hidratantes a base de aloe vera, bisabolol ou extrato de camomila. Compressas frias com chá de camomila também são úteis e fáceis de fazer. Evitar banhos quentes e nova exposição solar durante 7 a 10 dias também é importante", indica. .

Para evitar situações assim, é importante - além do uso do filtro solar - cuidar os períodos de exposição solar e evitar os horários entre 10h e 15h. De acordo com Ritcher, a face é a parte do nosso corpo que mais deve receber atenção quanto ao risco de queimaduras ou excesso de exposição solar. "Nunca esqueça de aplicar o filtro em toda face, orelhas, pescoço, pálpebras e lábios. o uso de óculos solares e chapéus também é recomendado para proteger os olhos e o couro cabeludo, especialmente em crianças e pessoas com calvície", explica. 

No caso de crianças, a atenção deve ser ainda maior. "Queimaduras solares antes dos três anos de idade podem acarretar sérios danos para a pele da criança e aumentam significativamente o risco de câncer de pele na vida adulta", salienta. Por isso, além dos protetores solares que podem ser usados a partir dos seis meses de vida, é importante utilizar - até os dois anos -, protetores físicos, como camisetas e chapéus. 

Manchas solares

Em caso de manchas ocasionadas pela exposição solar, o ideal é procurar um especialista no assunto. "As manchas solares, conhecidas como melanoses solares, bem como o melasma são facilmente diagnosticados por um médico dermatologista. Diferenciar entre uma mancha benigna e um câncer de pele é muito complicado para pessoas leigas. A dica é sempre procurar por um dermatologista ao perceber uma mancha/pinta nova ou que seja diferente das demais. Crescimento ou mudanças na forma ou cores também podem indicar a presença de um tumor", explica. 

De acordo com o dermatologista Vinicius Richter, muitas doenças podem ser causadas pelo excesso de exposição solar. "Além das manchas solares, melasma, envelhecimento precoce, rosácea, lúpus, o câncer de pele é a principal consequência do excesso de exposição solar", ressalta. Para pacientes com manchas e melasmas, é recomendado filtros solares com cor (tonalizados, bases). Conforme Richter, o cosmético contém óxido de ferro, um pigmento mineral que contribui para a filtragem de radiações solares. "Quanto maior a tonalidade (mais escuro) mais ampla é a filtragem das radiações e portanto mais efetivos", comenta. 


Foto: Freepik
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