O dia das eleições municipais foi adiado em pouco mais de um mês, de 4 de outubro para 15 de novembro, primeiro turno. Um pouquinho mais de tempo para os candidatos e partidos tomarem decisões neste ano que tem sido tão atípico para todos. Com tantos pedidos para que se evitem aglomerações e contato físico, como fica o aperto de mão? E os comícios? Caminhadas pela rua? Chimarrão na casa do eleitor? A pandemia causada pelo novo coronavírus promete, sim, mudar o jeito de fazer campanha política. E quem fala sobre isso é especialista na área.
O marqueteiro Zeca Honorato é publicitário premiado e tem 25 anos de experiência como redator e diretor de criação em grandes agências de publicidade. Em entrevista ao Jornal Arauto deste fim de semana, ele faz a análise do cenário atual, as mudanças que os políticos devem enxergar ao traçar as estratégias de campanha e as condutas para o pleito deste 2020, que deverá ser, no mínimo, diferente.
Que dica daria ao candidato a Prefeito, Vice ou Vereador que precisa se aproximar do seu público, mesmo com as barreiras impostas pelo distanciamento social? A tecnologia substitui o olho no olho?
"Nada substitui o olho no olho. Ele continuará existindo nesta eleição. Apenas teremos mais cuidado, menos abraços, menos aglomerações. E volto a dizer: quando saio de Porto Alegre e vou ao interior, coisa que faço toda semana, fico chocado como a vida segue praticamente normal. A tecnologia vai ajudar a completar a questão. Até porque, sejamos sinceros, precisou de uma pandemia para muitos valorizarem o poder da tecnologia e das redes sociais."
Veja a entrevista completa no Jornal Arauto desta sexta-feira.