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“A Brigada age em defesa do patrimônio público e da vida” diz comandante regional sobre inquérito que apura morte em Candelária


Publicado 25/06/2020 18:34
Atualizado 25/06/2020 18:39

Polícia   CONCLUÍDO

Após pronunciamento do advogado da família de Carlos José Kolbe, morto durante uma abordagem da Brigada Militar de Candelária em 2019, na tarde desta quinta-feira (25) o comandante regional da Brigada Militar, Coronel Valmir José dos Reis, concedeu entrevista exclusiva ao Portal Arauto. Nesta quarta-feira (24), o titular da Delegacia de Polícia Civil de Candelária, Paulo César Schirmann, divulgou a apuração de que o policial militar atirou em legítima defesa.

De acordo com o comandante, os fatos precisam ser esclarecidos sempre e foi o que ocorreu, tanto por parte da Brigada Militar, quanto da Polícia Civil. “Não podemos fugir dos fatos. Houve uma denúncia. A Brigada Militar foi chamada para atender uma ocorrência de perturbação do sossego público. Uma ocorrência só se sabe quando começa e não quando termina. Algo simples como essa situação terminou com uma morte”, frisou.

Ele ainda ressaltou que os documentos já concluídos serão agora encaminhados para o Ministério Público, para apreciação. “Foram dois inquéritos, um conduzido pela própria Brigada Militar e outro pela Polícia Civil. Cumprimento aos dois responsáveis pela lisura e isenção na condução dos dois documentos, que agora serão encaminhados ao Ministério Público. Concordo com os dois trabalhos, que foram conduzidos separadamente, porém tiveram decisões muito próximas”, destaca.

Segundo Reis, a Brigada age em defesa do patrimônio público e da vida. O coronel explicou ainda os fatos contidos nos inquéritos. “A Brigada Militar chegou ao local e o que aponta o inquérito é que houve luta corporal entre o policial e a pessoa que não quis acatar a ordem. Durante a briga, a arma do policial foi sacada e o outro PM que também acompanhava a ação atirou contra o rapaz. O tiro pegou na lateral do tórax conforme indica o inquérito”, ressaltou.

O comandante lamentou a morte e se solidarizou com a família. “Nós poderíamos estar aqui tratando da perda do policial como muitas vezes acontece. Não temos problema nenhum em apontar os nossos erros, que podem acontecer. Como exemplo, há dois anos tivemos uma situação, em que a BM foi acusada de abuso e concluiu-se que realmente os policiais estavam errados”, acrescenta.

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Foto: Arquivo/Portal Arauto
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