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"Se existe alguma irregularidade certamente vou colaborar com a justiça", diz secretário da saúde de Rio Pardo


Publicado 27/05/2020 10:23
Atualizado 27/05/2020 11:32

  OPERAÇÃO CAMILO

O secretário da Saúde de Rio Pardo, Augusto Pelegrini, não está entre os presos da Operação da Polícia Federal que apura fraudes em contratos da área da saúde. Deflagrada na manhã desta quarta-feira (27), a ofensiva, denominada de Camilo, que culminou na prisão do prefeito Rafael Barros (PSDB), apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência. O prejuízo estimado que está sob suspeita, até o momento, é de R$ 15 milhões em recursos da saúde repassados pela União e pelo Estado do Rio Grande do Sul a uma Organização Social.

Conforme Pelegrini, policiais cumpriram mandado judicila na residência de sua propriedade. Ele descarta qualquer relação com as supostas fraudes. "Estou muito tranquilo. Vou prestar meu depoimento e se existir alguma irregularidade certamente vou colaborar com a justiça com já havia feito em depoimento anterior para o Ministério Público Estadual. O que tiver de informação vou repassar para os órgãos", destacando que não tem conhecimento de nenhuma irregularidade. 

Ainda de acordo com Pelegrini, que foi afastado do cargo, na residência dele foram apreendidos um aparelho celular, um notebook e documentos da secretaria de saúde. "Os policiais deixaram bem claro para mim que não tinha mandado de prisão. Vou colaborar com todas as informações", disse.