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Após liberação de vídeo, presidente e ex-ministro se manifestam


Fonte: Agência Brasil e G1
Publicado 22/05/2020 21:03
Atualizado 22/05/2020 21:11

Política   POLÊMICA

Após o Supremo Tribunal Federal liberar a gravação da reunião ministerial realizada há um mês, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro fez uma publicação no Facebook para reafirmar que não há, no vídeo, indício de interferência na Polícia Federal. "Reunião Ministerial de 22 de abril. Mais uma farsa desmontada; nenhum indício de interferência na Polícia Federal; João 8, 32 – 'Conhecereis a verdade e verdade vos libertará'", escreveu.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro também comentou em uma rede social, nesta sexta-feira (22), a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril. "A verdade foi dita, exposta em vídeo, mensagens, depoimentos e comprovada com fatos posteriores, como a demissão do Diretor Geral da PF e a troca na superintendência do RJ. Quanto a outros temas exibidos no vídeo, cada um pode fazer a sua avaliação", publicou Moro.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (22) retirar o sigilo parcial da gravação audiovisual da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril. O ministro é relator do inquérito sobre a suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF). A reunião foi citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro durante depoimento prestado à PF, no início do mês, como suposta prova da interferência.


Foto: Divulgação/Agência Brasil
Após liberação de vídeo, presidente e ex-ministro se manifestam