A Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul convidou empresas do setor fotovoltaico (energia solar) do município – associadas e não associadas – para uma reunião na manhã da última segunda-feira (20), na entidade. Conhecer as demandas do segmento e como a ACI pode contribuir para a expansão da atividade foram pautas do encontro, conduzido pelo novo presidente, Gabriel Borba, e o vice, Cesar Cechinato.
O primeiro ato na área de representatividade da nova gestão resultou na decisão da entidade de aderir a campanha nacional Taxar o Sol Não (#TAXAROSOLNÃO), promovida pelo o Movimento Solar Livre, composto por empreendedores, trabalhadores e consumidores a favor do uso livre de energias renováveis em geração distribuída. A iniciativa busca demonstrar que a energia fotovoltaica (0,69%) ajuda a reduzir os custos de energia de todos os consumidores, em substituição à utilização da queima de petróleo (5,07%) e carvão (2,05%) e da importação (4,66%) na matriz elétrica nacional.
A principal bandeira deste movimento é a aprovação de uma legislação específica (PL), a ser protocolada na Câmara dos Deputados - de autoria do Deputado Lafayette de Andrada - que visa melhorar e incentivar a produção de energia fotovoltaica, garantindo a geração de emprego, segurança jurídica e segurança energética e a maior circulação de capital nas economias dos municípios.
Nos próximos dias a ACI irá contatar as lideranças políticas da região em busca do apoio à aprovação deste Projeto de Lei. “Somos favoráveis a todas as ações que venham a estimular e expandir a atividade empreendedora”, afirma o presidente da ACI, Gabriel Borba.
Entenda melhor
Hoje, os minigeradores de energia fotovoltaica além do custo de instalação do projeto pagam somente 11 centavos pelo KW devolvido à rede elétrica.
Existem financiamentos bancários locais que viabilizam esses projetos.
No Rio Grande do Sul há 22 mil projetos instalados e em Santa Cruz do Sul, mais de 900.
