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"Não admitimos a retirada de direitos conquistados", diz presidente regional da associação dos militares


Publicado 15/10/2019 11:10
Atualizado 15/10/2019 11:39

Polícia   SEGURANÇA PÚBLICA

As mudanças no plano de carreira dos servidores da segurança pública propostas pelo Governo do Estado, começam a ser analisadas por representantes de sindicatos na tarde desta terça-feira (15). Descontentes com o pacote de medidas que propõe diversas alterações como a redução da gratificação de risco de vida, por exemplo, representante da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf) e Associação dos Sargentos, Tenentes e Subtenentes da Brigada Militar (ASSTBM) irão se reunir em Porto Alegre para apontar os principais pontos que impactam na vida dos profissionais.

De acordo com José Clemente da Silva Corrêa, presidente estadual da Abamf, esse será o primeiro de um série de encontros com os líderes dos sindicatos de todo o Estado. "Vamos nos reunir com todos os servidores de nível médio durante a semana, para que na segunda-feira, termos um extrato com sugestões do que podemos negociar com o governo", disse

Para o presidente da Abamf Santa Cruz do Sul e Vale do Rio Pardo, João Altair Kroth, segurança pública, saúde e educação é o alicerce do Estado e deve receber uma atenção maior. "Nós lidamos com vidas a todo momento, por isso não admitimos a retirada dos nossos direitos conquistados, até porque existem outras possibilidades para reverter a situação", afirmou.

Ainda, conforme Corrêa e Kroth, a primeira tentativa com o governo será no diálogo, mas não estão descartadas medidas mais extremas. "Vamos iniciar com as reuniões, e apresentar uma prosposta diferente ao Governo. Dependendo do posicionamento, e se enviarem o projeto como ele está, podem ter certeza que a Brigada Militar vai agir apenas com o que está dentro da constitucionalidade", salientou.

Em cálculos preliminares, a Abamf estima que pelo menos 1,2 mil brigadianos irão imediatamente para a reserva remunerada caso os projetos de Leite sejam aprovados pela Assembleia. Para a ASSTBM, o número pode estar entre 1,5 mil e 2 mil.

Manifestações

Os protestos já podem ser percebidos pela região. Além do viaduto ERS-412 com a BR-471, onde foi pendurado um boneco da BM simbolizando o descontentamento da classe, faixas também foram colocadas próximas à ponte do Rio Jacuí, na BR-471, em Rio Pardo. Frases também foram pichadas no asfalto em Ramiz Galvão e no trecho entre Rio Pardo e Pantano Grande.


Fotos: Divulgação
"Não admitimos a retirada de direitos conquistados", diz presidente regional da associação dos militares


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