O fluxo melhorou, mas desde a implantação da mão única moradores e comerciantes da rua Guilherme Kuhn passaram a ter outra preocupação: o excesso de velocidade. Como um grande trecho da rua é em descida, muitos motoristas têm exagerado e ultrapassado o limite de velocidade na via. A Prefeitura até já instalou redutores de velocidade em dois pontos, mas mesmo assim os apressadinhos seguem preocupando quem mora e circula pelo local, que tem velocidade máxima de 30km/h.
De acordo com o empresário Odílio Soares, proprietário de um mini mercado, a mudança para mão única até aumentou o movimento em seu estabelecimento e desafogou o trânsito no trecho. Porém, a preocupação com o abuso de motoristas é grande. "Eles acham que tão indo pra roça parece. Eu sempre digo que melhorou o trânsito aqui, mas infelizmente tem muito motorista que não respeita e corre muito", reclama.
Morador do início da Guilherme Kuhn, o aposentado João Bernabé, que mora há quase dois anos no local, lamenta a imprudência de alguns condutores. "Hoje, quando eu saio de casa tenho que olhar várias vezes pra cruzar e ver se não vem nenhum motorista voando rua abaixo. Aqui é bem calmo, tranquilo, mas perigoso por essas situações", comenta.
Desrespeito à sinalização vai além
Para o taxista Marcio Souza, que atua no ponto da esquina com a Travessa Um, os problemas vão além da velocidade. "Eles não estão respeitando a mão única. Tem caminhão, carro, moto subindo na contramão. Virou uma bagunça isso aqui. Vi uma caminhonete descendo a quase 100km/h esses dias. O quebramola precisa ser mais alto, senão eles não respeitam", disse.
O que diz a Prefeitura
Procurado pela reportagem do Portal Arauto, o secretário de Transportes e Serviços Urbanos, Gerson Vargas, lamentou a imprudência e sinalizou para uma maior fiscalização no local. "Vamos monitorar o local com equipes da fiscalização de trânsito. Infelizmente esse problema do excesso de velocidade não é só ali, mas também em outros pontos da cidade e estamos procurando agir contra isso. O motorista precisa ter mais respeito à sinalização", enfatiza.