Os vereadores de Santa Cruz acolheram o veto do Executivo ao projeto do vereador Alex Knak (MDB), que torna obrigatória a instalação de câmeras de monitoramento e segurança em escolas públicas municipais e seu entorno. A votação dividiu o plenário. No empate em 8 a 8, o projeto teve o voto de minerva pelo acolhimento, do vereador Gerson Trevisan (PSDB), que assumiu a liderança da mesa do legislativo, devido a licença da presidente Bruna Molz.
A demanda, aprovada pelos vereadores por unanimidade em junho deste ano, tinha parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e do Jurídico da Câmara.
O projeto previa que cada unidade escolar deveria instalar, no mínimo, duas câmeras que registram permanentemente as suas áreas de acesso e principais instalações internas. Para isso, seria considerado o número de alunos e funcionários existentes na unidade escolar, além das características territoriais e dimensões da instituição. O equipamento deveria apresentar recurso de gravação de imagens, armazenadas por período estabelecido em regulamentação própria.
De acordo com o vereador Alex Knak, o projeto prevê a segurança das crianças, adolescentes e servidores que trabalham nas escolas e creches municipais. "É preciso investir mais na educação e esse projeto surgiu justamente após alguns episódios de violência em frente às escolas. Vou reapresentá-lo no próximo ano, principalmente por atender aos anseios da comunidade, que pede uma solução", ressalta.
Como votaram os vereadores:
Acolhimento do veto: Licerio Agnes (PP), André Scheibler (SD), Solange Finger (SD), Alceu Crestani (PSDB), Ari Thessing (PT), Elstor Dessbessel (PTB) e Francisco Carlos Smidt (PTB), Guiomar Rossini (suplente PTB)
Rejeição do veto: Zé Abreu (PTB), Mathias Bertram (PTB), Alberto Heck (PT), Alex Knak (MDB), Hildo Ney Caspary (PP), Bruno Cesar Faller (PDT), Edgar Hermany (PP), Luizinho Ruas (PTB)