Depois de quase quatro anos em funcionamento com serviços de restaurante, lancheria e bar noturno, foi anunciada na página do Facebook do Quiosque da Praça de Vera Cruz o encerramento das atividades. O último dia de funcionamento foi na quarta-feira (17). O fim dos serviços no local foi confirmado com a protocolação do pedido de encerramento, feito na tarde de ontem.
Segundo o prefeito, Guido Hoff, a notícia já havia chegado a seu gabinete de maneira informal e se concretizou ao longo do dia. A partir desta decisão, Hoff adiantou que após o protocolo de encerramento das atividades, fez o despacho para avaliação do contrato para tomar as devidas medidas.
Após verificação das condições da estrutura do prédio e do que previa o contrato, Guido Hoff pretende partir para nova licitação. No entanto, uma das premissas é deixar o Quiosque da Praça em condições ideais para a nova proposta. “O investidor deverá fazer adequações necessárias e deixar em condições ideais. Por exemplo, se houver proposta de churrascaria, terá que ampliar a cozinha”, comenta. “O valor investido será abatido mensalmente no aluguel”, projeta, ao pensar no futuro do Quiosque.
Agora, é preciso verificar a situação e a partir daí lançar edital que irá prever outras exigências. “O Quiosque da Praça está no coração da cidade e merece ser aproveitado com algo grandioso. Que este local seja muito bem aproveitado”, reforça Hoff.
Contatado pela reportagem, o empresário que administrava o Quiosque até esta quarta-feira, Gustavo Hoff, disse que encaminharia a justificativa do encerramento. O Jornal não teve retorno até o fechamento desta edição.
SOBRE A CONCESSÃO
Depois de ficar sete meses de portas fechadas, após o rompimento do contrato do primeiro concessionário, o Quiosque da Praça reabriu as portas no dia 27 de novembro de 2015, com o empreendimento que propôs serviços de restaurante, lancheria e bar noturno. Na ocasião, o jovem empresário Gustavo Hoff foi o vencedor da licitação para ocupar o espaço situado junto à Praça José Bonifácio. De lá para cá, o ambiente dispunha de um cardápio de lanches rápidos, porções e a la minuta, bem como chopp, entre outras bebidas. Também contava com shows ao vivo. No contrato estava previsto concessão do local por cinco anos, mediante aluguel do prédio no valor mensal de R$ 2.680 oferecido pelo empresário, na época.
