Todos os anos o número de ocorrências de retirada de insetos atendidas pelo Corpo de Bombeiros de Santa Cruz do Sul aumenta no verão. De novembro do ano passado até fevereiro deste ano, os bombeiros fizeram 155 atendimentos desse tipo. O número é maior se comparado ao período de novembro de 2017 até fevereiro de 2018, quando 93 ocorrências de retiradas de insetos, como abelhas e vespas, foram registradas.
Segundo o sargento Loivo Valério Hoffmann, bombeiro há 28 anos, a incidência dos insetos começa a aumentar a partir de setembro, mês em que as temperaturas começam a ficar mais elevadas. Retiradas de vespas é o tipo de ocorrência mais comum quando se trata de insetos, seguida pela captura de abelhas. De acordo com o sargento, as vespas costumam ser extiguidas, enquanto que as abelhas são apenas capturadas devido a questões ambientais, como proliferação.
ORIENTAÇÕES
Hoffmann explica que a retirada dos insetos não é o serviço prioritário dos bombeiros, mas quando é feito, a retirada costuma ocorrer à tardinha, quando os insetos se unem. No caso das vespas, é utilizado veneno que deve ser fornecido pelo próprio proprietário da residência ou do local. A orientação é de que nos casos que envolvem abelhas, as pessoas entrem em contato com a Guarda Municipal por meio do número 153. A Guarda irá acionar uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente para fazer a captura das abelhas.
Em alguns casos, de acordo com o sargento, os bombeiros também auxiliam na captura das abelhas, mas isso costuma ocorrer quando o ninho encontra-se em uma área superior a dois metros de altura necessitando de uma viatura e outros equipamentos para a retirada ser feita.
Há situações em que as próprias pessoas podem fazer a retirada dos insetos sem o auxílio dos bombeiros. Segundo Hoffmann, a orientação dada é de que em uma propriedade particular, quando os ninhos estão em um local com menos de dois metros de altura, os propritários tentem fazer a retirada ou acionem uma pessoa para isso desde que use equipamentos de proteção como luvas, óculos, roupas de apicultores.
Ao se tratar de uma área pública ou de um prédio, a indicação é de que a Vigilância Sanitária faça a retirada no caso das vespas. Os bombeiros podem ser acionados quando se trata de um local alto.
PROIBIDO
O sargento Hoffmann ressalta que é proibida a criação de abelhas na área central de Santa Cruz, bem como, o uso de fogo para eliminar as vespas. O recomendado é o uso de veneno Aerosol para fazer a eliminação.