Mesmo com a prisão de Jonatas Gomes de Melo, que confessou ter matado Enzo Gabriel Quintana Dilemburg, a Polícia Civil segue as investigações do caso. Ainda é preciso descobrir se a mãe, que tem o nome preservado por enquanto, foi conivente com a agressão. A possibilidade já é analisada desde o início do caso, quando a morte do menino, de apenas dois anos, chegou à delegacia.
Conforme a delegada Raquel Schneider, a polícia investiga se outras agressões já haviam ocorrido. Durante a semana, a polícia foi até a casa onde a família morava para analisar as condições em que a criança vivia. “O caso é delicado, porque até o momento não temos como comprovar que ela ouviu o quê aconteceu durante a noite. É prematuro dizer, mas ela poderia ser indiciada por lesão corporal ou até mesmo tortura, porque uma mãe tem, por lei, obrigação de cuidar, proteger e vigiar o filho”, explica.
Nesta sexta-feira, o autor confesso do homicídio foi transferido do Presídio Regional de Santa Cruz, município onde foi localizado nesta quinta, e encaminhado à casa prisional de Encruzilhada do Sul, cidade onde ocorreu o crime.
Relembre o caso:
Autor confesso da morte do menino Enzo é transferido para Presídio de Encruzilhada
"Não queria que ele morresse, ele nem chorou", diz padastro em confissão à Polícia Civil
Suspeito da morte do menino Enzo é preso pela Brigada Militar em Santa Cruz
Polícia divulga identidade de suspeito de matar criança por espancamento
Polícia investiga maus-tratos em morte de menino de dois anos em Encruzilhada do Sul