É comprovado que os cães têm a audição muito mais aguçada do que a do ser humano e, por isso, sofrem com barulhos extremos como os dos fogos de artifício. Por isso, fim de ano é sempre aquela preocupação dos donos que têm cachorrinhos que morrem de medo destes barulhos. Ali em casa a Estrela nem dá bola, já o Pitoco, que fica com os meus pais, tem muitooooo medo. Ele treme, saliva, sai correndo (não adianta pegar no colo que ele pula, fugindo) e sempre se esconde em algum lugar seguro, normalmente, embaixo de alguma das camas, em um quarto com a luz apagada.
Pesquisando pela internet, é fácil achar dicas. Uma delas diz que o ideial é acostumar o animalzinho a barulhos extremos no período de socialização, ainda filhotes. Como o Pitoco foi adotado já adulto, não passou por essa parte. Dá para tentar colocar algodão no ouvido, pegar no colo (os que ficam no colo, diferente do Pi) ou deixar o animal em um cômodo da casa em que o som seja mais abafado. Também é possível distraí-lo com brincadeiras ou com petiscos. Se o pet preferir, pode ficar abrigado em algum cantinho da casa, desde que ele se sinta o mais confortável possível.
O importante é manter portas e janelas fechadas, para impedir que ele fuja ou pule, e deixar o ambiente livre de objetos que possam cair ou causar ferimentos, caso o cão, assustado com o barulho, esbarre. Isso vale também para quem não vai estar em casa na hora da virada, deixando o animal sozinho (a tv no volume baixo também ajuda o cãozinho). Cuidado com animais presos a correntes, eles podem sofrer graves ferimentos em um momento de pânico.
Mas, mesmo com todo cuidado em casa, não custa manter uma plaquinha de identificação na coleira, caso o bichinho escape.